Brasileiro resgatado do tráfico humano faz 1º relato após fuga de Mianmar

Brasileiro resgatado do tráfico humano faz 1º relato após fuga de Mianmar

Após escapar de um esquema de tráfico humano em Mianmar, Phelipe Ferreira quebrou o silêncio em um vídeo publicado nas redes sociais. Embora esteja livre, ele e Luckas Santos ainda enfrentam obstáculos para voltar para casa e explicaram os trâmites que precisam cumprir antes do retorno ao Brasil.

Segundo o portal Hugo Gloss, Phelipe compartilhou o vídeo em suas redes sociais, e alguns familiares também repercutiram o registro. Após o resgate por uma Organização Não Governamental (ONG), ele e Luckas aguardam a repatriação na Tailândia e, em seguida, serão levados para Bangkok.

Veja as fotos

Brasileiro faz 1º relato após escapar de MianmarFoto/Twitter/
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Brasileiros vítimas de tráfico humano em Mianmar; pais fazem apelo por resgateReprodução
Brasileiros vítimas de tráfico humano em Mianmar; pais fazem apelo por resgatePhellipe / Reprodução
Brasileiros vítimas de tráfico humano em Mianmar; pais fazem apelo por resgateLuckas / Reprodução

Apesar dos desafios, Phelipe garantiu que está bem e que tanto ele quanto Luckas estão em segurança: “Só avisando para vocês que eu e o Luckas estamos bem. A gente está aguardando a nossa repatriação aqui na base militar da Tailândia. Passando para agradecer a todo mundo que orou por nós e torceu por nós”.

Phelipe explicou também que está sem celular: “Sem a oração e a ajuda de vocês, não teríamos conseguido. Pessoal que está me mandando mensagens, eu não consigo responder todo mundo porque estou sem celular. Estou pegando o celular de algumas pessoas aqui para entrar em contato com a minha família”.

“Quando eu conseguir chegar ao Brasil, eu respondo todo mundo e explico como foi, para quem tiver curiosidade. Nós estamos bem, eu e o Luckas. Ele agora está descansando um pouco. Amanhã, a embaixada vem buscar a gente para irmos para Bangkok e, depois, aguardarmos as documentações”.

Luckas e Phelipe caíram em uma rede de tráfico após serem atraídos por falsas propostas de emprego no exterior. Com os documentos retidos, foram forçados a trabalhar em condições análogas à escravidão e a aplicar golpes nas redes sociais. Mesmo sob vigilância, aproveitaram o acesso à internet para pedir socorro.


Fonte: Portal LEODIAS