Broncoespasmo: entenda o que levou o papa a um “agravamento repentino”

O papa Francisco sofreu um broncoespasmo nesta sexta-feira (28/2), resultando em uma crise respiratória grave que piorou seu quadro de saúde, que vinha melhorando nos últimos dias. O pontífice voltou à ventilação mecânica integral e está sob monitoramento constante.

Os detalhes de saúde do santo padre foram divulgados nesta tarde, em um boletim médico. Segundo a Santa Sé, o pontífice teve um ataque isolado de broncoespasmo, que o levou a inalar parte do próprio vômito, piorando repentinamente o quadro respiratório.

Broncoespasmo e sintomas

Os broncoespasmos são contrações involuntárias intensas da musculatura pulmonar que podem causar falta de ar, dor no peito, entre outros sintomas. São comuns em pessoas com crises asmáticas graves.

O episódio do papa levou a uma crise de falta de ar intensa. Ele teve de passar por uma broncoaspiração às pressas para a limpeza dos pulmões. Apesar do quadro crítico, Francisco se manteve consciente e cooperou com os profissionais médicos durante o tratamento.

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O Papa Francisco participou da audiência geral semanal no Vaticano, em 12 de fevereiro de 2025. Foi seu último evento público

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Papa Francisco foi internado em 14 de fevereiro

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O que causa o broncoespasmo?

Não se sabe o que pode ter causado a crise do papa. Episódios de broncoespasmos podem ser resultado de uma série de fatores, desde a inflamação das vias respiratórias até o esforço físico que poderia ter surgido da fisioterapia.

Especialistas explicam que condições pré-existentes, como asma, podem tornar os pacientes mais suscetíveis a esse tipo de evento. Além disso, lesões traumáticas nas vias respiratórias podem contribuir para o surgimento de crises.

Segundo o Manual MSD, o tratamento do broncoespasmo envolve a administração de medicamentos broncodilatadores, que ajudam a relaxar os músculos das vias respiratórias, facilitando a respiração. No caso de crises graves, como a sofrida pelo pontífice, é necessário o uso de ventilação mecânica.

Impacto no estado de saúde do papa

O papa está internado desde 14 de fevereiro. Nos últimos dois dias, seu quadro de saúde já não se apresentava como crítico, segundo os boletins médicos.

A situação permanece sob monitoramento constante, uma vez que a crise respiratória pode evoluir de forma imprevisível. No entanto, a resposta positiva à ventilação mecânica é um sinal favorável, indicando que o tratamento está surtindo efeito na estabilização do quadro clínico.

A recuperação total de crises graves de broncoespasmo pode levar tempo, e os médicos preferem adotar uma abordagem cautelosa, dado o histórico de saúde do papa repleto de complicações pulmonares.

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Fonte: Metrópoles

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