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Canoagem havaiana: atleta do Guará disputará o Pan-Americano em 2025

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Canoagem havaiana: atleta do Guará disputará o Pan-Americano em 2025

Uma das modalidades em ascensão no Distrito Federal é a canoagem. O esporte tem levado atletas da capital federal para competir em grandes torneios em vários países. Uma das canoístas de destaque em Brasília é Tayana Silva, competidora da equipe Maranata. A atleta venceu o Brasileiro Maratona por três anos consecutivos e garantiu vaga no Pan-Americano de Canoagem.

A competição acontecerá em Nui (Ilha de Páscoa), em novembro. Para competir, a canoísta está em busca de patrocinadores. Antes de disputar o Pan-Americano, Tayana brigará pelo título do Campeonato Brasileiro, que ocorrerá em Salvador, no dia 29 de março.

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Tayana é tricampeã brasileira

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Em novembro, disputará o Pan e precisa de apoio para arcar com os custos da viagem

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Tayana integra a equipe Maranata

Arquivo Pessoal

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A canoagem havaiana está em ascensão na capital

Esta será a primeira vez que Tayana disputará o Pan. Ao Metrópoles a canoísta comenta que competir na modalidade tem um custo alto.

”É um esporte muito caro, e tudo fica por conta do atleta. Para se manter na ativa, você precisa ter acompanhamento de profissionais, os equipamentos não são baratos. A gente fez um levantamento dos gastos para o Pan, só a passagem está em torno de R$ 13 mil”, conta.

”A equipe disputou o mundial no ano passado, no Havaí, ficou em quinto lugar, top-5 do mundo, tudo por conta das próprias atletas, um gasto médio de 22 mil”, complementa Tayana.

Paixão pelo esporte

A paixão pela canoagem havaiana surgiu quando a atleta passou a conciliar os treinos no esporte aos atendimentos de pilates que prestava no clube em que trabalha.

”Com o estúdio [de pilates], eu comecei a vivenciar diariamente a rotina da galera chegando, saindo pra remar. E quando eu estava ociosa, sem aluno, em alguns horários, e faltava gente pra fechar a canoa, eu saía na turma pra compor a canoa. Então, assim que eu comecei, que eu conheci, comecei a vivenciar e praticar, uma vez ou outra ali, a canoa havaiana. Isso foi no final de 2020”, comenta.

Desde então, a atleta coleciona prêmios individuais e coletivos na modalidade. ”No meu caso, eu sempre gostei de estar me desafiando de alguma forma. Superando aqueles limites que eu já tinha estabelecido. Então, como nadadora de águas abertas, se eu fazia uma prova de mil metros, eu já queria treinar para fazer a de dois mil”, diz.

”Se eu fazia a de dois mil, eu já queria treinar para fazer a de três mil, e daí eu já ia para a de cinco mil, o meu máximo que já foi é a de sete. E eu pretendo um dia fazer a de 10″, finaliza Tayana.

Canoagem polinésia

O Va’a, ou canoagem polinésia, é uma modalidade que tem suas raízes na cultura ancestral dos povos do Pacífico. Praticada em canoas alongadas com um flutuador lateral chamado “ama”, a atividade exige força, resistência, sincronia e uma forte conexão entre os remadores e o ambiente aquático.

A modalidade vem crescendo no Brasil, e equipes como a Va’a Brasília têm levado o nome de suas cidades a níveis cada vez mais altos.


Fonte: Metrópoles

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