Caos em Rio Branco: vem muita água ainda, provisórios continuam demitidos e comissionados não vão ajudar ninguém

Não espere quer os comissionados do Estado, arrastados para votar em Bocalom, sujem seus sapatos na lama das enchentes e alagamentos em Rio Branco. Os voluntários já não são os mesmos do ano eleitoral. E o pessoal provisório da Zeladoria do município está demitido desde dezembro.

O prefeito não acena com qualquer possibilidade de mandar recontratar essa turma. Eles são terceirizados, afetados em seus empregos com a desculpa de que, na virada da gestão, o orçamento encurtou. Na contramão da mentira, está a relação cada vez mais saudável financeiramente entre município e as empresas terceirizadas. Cadê o dinheiro? Por onde anda o MP?

Na prática, entra gente a rodo em todas as repartições, para que os aliados (partidos, empresários, parentes do prefeito e secretários) sejam bem acomodados como cumprimento de acordos espúrios. Esses não vão socorrer os alagados, tampouco reforçar o resgates que é feito pelos únicos que ficam na linha de frente do socorro: os bombeiros.

O prefeito foi reprovado na primeira grande chuva, que inundou 12 bairros no último sábado.

Bocalom governa para amigos, e no momento da tragédia estava em seu cafezal, ao lado da esposa, em suas bem conservadas terras no município de Acrelândia..

Um número não calculado de móveis foi perdido – prejuízo que vai pra conta dos atingidos, que também reclamam a ausência do prefeito e o descumprimento de promessas de ajuda humanitária – alimentos, principalmente, e abrigos alternativos, mesmo que provisórios.

Mandaram até o prefeito praquele lugar, tamanha é o inconformismo e a falta de assistência social.

A gestão municipal não se precaveu. Não deu importância aos alertas de temporais, que não irão cessar pelo menos até março. Política de prevenção a fenômenos naturais é um desastre no governo Tião Bocalom, que apanha muito nas redes sociais, até mesmo de criancinhas.

E o prefeito continua distante do povo que o elegeu. Já não passou nas periferias durante a campanha. Agora, nem uma nota de solidariedade, nem um gesto de apoio.

E o tempo fecha.

O que virá?

 

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