Motivo de incômodo para muitas pessoas, os cravos são o produto da glândula sebácea, que se acumula o ducto de saída dela, o canalículo.
Quando a produção de sebo é muito grande, ele se acumula e forma uma rolha no orifício de saída da glândula. Quando essa massa entra em contato com o oxigênio, ela se torna preta. É o que chamamos de cravo.
De acordo com a dermatologista Mônica Aribi, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), “os cravos costumam aparecer em áreas de maior concentração de glândulas sebáceas, como rosto, costas e peito, principalmente durante a adolescência”. Adultos com tendência a pele oleosa também podem apresentar cravos no rosto.
Tipos de cravos e suas diferenças
Os cravos apresentam diferentes colorações dependendo do tipo de obstrução do poro. A dermatologista Lilian Brasileiro, membro da SBD, explica que os cravos pretos, conhecidos como “comedões abertos”, possuem essa coloração devido à exposição do sebo acumulado ao ar, causando a oxidação da melanina presente no conteúdo oleoso.
Já os cravos brancos, conhecidos como “comedões fechados”, são cobertos por uma fina camada de pele, sem contato direto com o ar. Por isso, eles mantêm uma coloração mais clara ou esbranquiçada.
Além disso, por fazerem parte da mesma condição de pele, muita gente pode confundir cravo e acne entre si. No entanto, cada um possui manifestações distintas, segundo a dermatologista Mônica Aribi.
“O cravo, para nós dermatologistas, já é considerado uma acne de grau 1. E o que o leigo chama de espinha é o cravo infectado pelas bactérias que estão na nossa pele normalmente. Mas, na verdade, a acne pode ter cravos, pústulas, pode ter abscessos, dependendo do grau de gravidade”, esclarece.
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Fonte: Metrópoles