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Economia doméstica: saiba como manter contas de casa longe da inflação

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Economia doméstica: saiba como manter contas de casa longe da inflação

Com a inflação rondando os 5%, o orçamento das famílias tem sido pressionado. Os preços dos alimentos crescem em patamares superiores e comprimem ainda mais o poder de compra dos brasileiros. Especialistas alertam que as famílias devem conter gastos, cortando despesas não essenciais, e evitar o endividamento.

Inflação acumulada do ano vai a 4,83% e estoura o teto da meta em 2024

Novas dívidas são impactadas pela taxa básica de juros, a Selic, que está alta, em 13,25% ao ano, e deverá subir ainda mais. Há sinais fortes de que a taxa irá para 14,25% ao ano em março. Em momentos de aperto monetário como o atual, o custo de crédito fica maior, ou seja, empréstimos e financiamentos ficam mais caros. Portanto, vale a pena ficar atento para proteger seu patrimônio e manter as finanças em dia.

Especialistas da Unicred — um dos três principais sistemas de cooperativas de crédito brasileiros junto com o Sicredi e o Sicoob — alertam que, neste cenário econômico, é prudente rever grandes compras ou adiar a ideia de assumir novos compromissos financeiros que possam comprometer a renda futura. “Se possível, opte por pagamentos à vista que podem oferecer descontos e evitar a incidência de juros”, sugere.

Já estou endividado (a), e agora?

Se já estiver com dívidas contratadas e encontrar dificuldades para pagá-las, a sugestão é entrar em contato com o credor ou o gerente do seu banco para negociar uma solução.

“Renegociar dívidas antigas pode evitar que a inadimplência já registrada afete ainda mais negativamente o histórico”, explica Cristiano Rocha, CRO da Geru, fintech de crédito.


Dicas para manter o equilíbrio das contas domésticas


De acordo com levantamento realizado pelo Serasa, o último mês de 2024 registrou a marca de 73,51 milhões de endividados. Entre a maior fatia da população com nome restrito, estão os brasileiros com idades entre 41 e 60 anos, representando 35,1%.

Na sequência, estão as faixas etárias de 26 a 40 anos (33,8%), acima de 60 anos (19,3%) e os jovens entre 18 e 25 anos (11,7%). Apesar do número alto, houve uma queda de 0,37% em relação a novembro.


Fonte: Metrópoles

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