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Editorial: as maldades recorrentes de Márcio Bittar e a trama com Bocalom para inviabilizar Mailza

O Senador Márcio Bittar não abandona seu conhecido instinto escorpiônico, mesmo diante das lapadas que os acreanos têm lhe dado. Na última eleição, por exemplo, achando que era o dono do mundo, se lançou candidato a governador e obteve votação de vereador da capital: pouco mais de 4 mil votos.
Em sua mais recente aparição pública, Bittar toca fogo na direita mais uma vez, recolocando o Prefeito Bocalom no jogo da sucessão estadual. O senador deve sofrer de amnésia acentuada à medida que esquece dos gestos que Mailza, a candidata natural da direita e candidata do Governo, fez em favor de Bocalom.
Em 2020 Maílza, então presidente da Executiva Estadual do Progressista, bancou a candidatura do atual prefeito  – política e financeiramente -, contrariando, inclusive, a vontade do governador que apoiou Socorro Neri.
Depois de eleito, Bocalom, em atitude de extrema ingratidão, alijou Maílza da gestão, assim como fez com Petecão, únicos responsáveis por sua vitória nas urnas. Registre-se que a hoje vice-Governadora e o próprio Petecão, além do apoio político, bancaram com mais de 8 milhões de reais do fundo eleitoral do PP e do PSD a eleição de Bocalom em 2020.
Nas eleições recentes de 2024, por lealdade ao governador Gladson Cameli, Maílza relevou a traição de Bocalom e apoiou sua reeleição de todas as formas possíveis e imagináveis e o prefeito passou toda campanha garantindo PUBLICAMENTE que se eleito fosse ficaria os 4 anos no mandato. Nãio que ele seja uma ameaça nas urnas, afinal a marca Bocalom somente tem alguma ressonância eleitoral se apoiada por alguém de relevante peso. Sozinho não emplaca cargo eletivo nem para presidente de bairro.

Bocalom ainda nem esquentou a cadeira nesse novo mandato e pra desconforto geral dos aliados do Governo vem o senador Márcio Bittar jogar o prefeito no epicentro dos movimentos políticos com vista as eleições majoritárias de 2026. A declaração do senador só poderia ter sido dada no meio de comunicação que ele próprio controla, por ser compadre das irmãs empresários – um nadando de braçada na verba institucional, a outra sentada em cargo de alto escalão do governo fazendo campanha interna para outro candidato, num flagrante de traição a quem ele jura fidelidade.
Nos resta, portanto, uma única e oportuna pergunta:
O que Bittar pretende com esse recado direto à vice-governadora Maílza Assis, candidata natural a sucessão de Gladson Cameli e por ele apoiada?
Estaria ele tentando chantagear indiretamente Maílza na tentativa de obrigá-la a bancar sua campanha para o Senado, mesmo tendo plena ciência que seu nome não tem nenhuma viabilidade eleitoral por ser um político decadente que por onde passou só construiu inimizades?
É bom o núcleo duro do Governo ficar de orelha em pé com esse camaleão voraz.

Mailza segue agindo corretamente: dá assistência ao cidadãos carentes, exerce com lealdade ao governador a sua missão e rejeita qualquer revide aos falsos amigos. Felizmente, quem a conhece sabe que a vice-governadora tem plena consciência de quais são e onde estão os seus verdadeiros aliados.

Sua maior arma são a blindagem espiritual como mulher cristã e discreta…..e a caneta azul, com estoque de tinta para até a posteridade.

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