Entenda o que levou homem a ter pernas amputadas após queimar dedo

O escalador Max Armstrong, de 40 anos, acampava com amigos no Colorado (EUA) em dezembro de 2024 quando queimou o polegar ao manusear uma frigideira quente. O ferimento, aparentemente simples, resultou em uma infecção generalizada, levando-o a amputar as duas pernas.

De acordo com os médicos, Max sofreu uma infecção pela bactéria Streptococcus do grupo A. Acredita-se que o microrganismo tenha entrado no corpo pela queimadura no polegar, levando à infecção generalizada e, posteriormente, à síndrome do choque séptico.

Dois dias após a queimadura, Max percebeu inchaço no tornozelo esquerdo e mudança na coloração das unhas dos pés, que ficaram roxas. Além disso, teve episódios de febre e confusão mental. Diante dos sintomas, os amigos interromperam o acampamento e o levaram ao hospital, onde permaneceu por seis dias em coma induzido.

Ao despertar, em 13 de dezembro, Max notou os pés escurecidos e inchados, com necrose. O quadro irreversível, aliado a fortes dores, culminou na cirurgia de amputação das duas pernas, abaixo dos joelhos, em 23 de dezembro.

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Max esteve seis dias em coma

Infecção levou à necrose dos membros inferiores
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Max Armstrong não imaginava que uma queimadura no dedo seria tão grave

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Max esteve seis dias em coma

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Infecção levou à necrose dos membros inferiores

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Síndrome do choque séptico

A síndrome do choque séptico ocorre quando bactérias liberam toxinas que desencadeiam uma reação inflamatória sistêmica no corpo, levando ao comprometimento de diversos órgãos.

Segundo o manual MSD, o quadro pode ser causado por duas bactérias principais: a Staphylococcus aureus e a Streptococcus do grupo A. O segundo microrganismo, responsável pelo caso de Max, geralmente está associado a infecções de pele, tecidos profundos e até fasciite necrosante, uma infecção grave que destrói o tecido muscular.

Os sintomas aparecem de forma súbita e incluem febre alta, queda acentuada da pressão arterial, dor muscular intensa, vômitos, diarreia, além de alterações na pele, como vermelhidão e inchaço. À medida que o quadro se agrava, órgãos como rins, fígado, pulmões e coração podem parar de funcionar.

A amputação de membros, como ocorreu com Max, é necessária quando a falta de circulação sanguínea causa necrose tecidual. Sem a retirada das partes afetadas, o risco de disseminação da infecção aumenta, comprometendo a sobrevivência do paciente.

O diagnóstico é feito com base na avaliação dos sintomas, exames físicos e laboratoriais, que identificam a presença das bactérias no sangue e em tecidos infectados.

Como é feito o tratamento?

O tratamento deve ser imediato para evitar o agravamento, com internação em unidade de terapia intensiva (UTI), administração intravenosa de antibióticos e controle da pressão arterial. Em casos graves, pode ser necessário o uso de ventilação mecânica e intervenções cirúrgicas, como a amputação, para conter o avanço da infecção.

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Fonte: Metrópoles

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