Em troca dos seis reféns israelenses soltos pelo Hamas neste sábado (22), Israel libertará mais de 600 prisioneiros palestinos. Entre eles, estarão 445 habitantes de Gaza detidos pelas Forças israelenses durante a guerra.
A medida faz parte das condições da primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo palestino, que teve início em 19 de janeiro.
Famílias se reuniram em frente a um hospital em Khan Younis, em Gaza, neste sábado (22), para esperar pelos prisioneiros palestinos.
Algumas mulheres e crianças estavam vestidas com trajes tradicionais palestinos.
Souraya Abu Deraz compartilhou que estava esperando pelo filho. “Mal posso esperar ele”, comentou.
Entenda o conflito na Faixa de Gaza
O governo de Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo para a Faixa de Gaza e libertação gradual de reféns e prisioneiros palestinos. Saiba detalhes da negociação nesta matéria.
Israel realizou intensos ataques aéreos na Faixa de Gaza desde 2023, após o Hamas ter invadido o país e matado 1.200 pessoas, segundo contagens israelenses. Além disso, o grupo mantém dezenas de reféns.
O Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu diversas vezes destruir as capacidades militares do Hamas e recuperar as pessoas detidas em Gaza.
Além da ofensiva aérea, o Exército de Israel faz incursões terrestres no território palestino. Isso fez com que grande parte da população de Gaza fosse deslocada.
A ONU e diversas instituições humanitárias alertaram para uma situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza, com falta de alimentos, medicamentos e disseminação de doenças.
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Este conteúdo foi originalmente publicado em Famílias aguardam por libertação de prisioneiros palestinos em Gaza no site CNN Brasil.