Um importante gestor público precisou acomodar a ex em seu local de trabalho a fim de abafar o que poderia ser um escândalo familiar sem precedentes, com possibilidade de mudar os rumos das eleições passadas.
A mulher mantinha relacionamento com o “chefe” quando ela era cargo menos importante na esfera pública, meses atrás, mas um conflito ideológico ganhou proporções quando ele soube que o “enteado” é homossexual e vivia na mesma casa da mãe. Os planos de casar foram dissolvidos e a relação interrompida imediatamente.
Ele percebeu que era preciso contornar a situação por fazer a defesa intransigente da família, da pátria, dos bons costumes – e do projeto bolsonarista, do qual ele é ferrenho aliado.
Algum tempo depois o homem ascendeu na função pública e surgiu acompanhado de uma outra pretendente, que mais tarde se tornaria a sua esposa de fato.
Hoje, após um intervalo muito curto entre a separação da ex e o casamento com a atual, as duas mulheres dividem o mesmo ambiente de trabalho, por nomeações assinadas pelo chefe, apelidado de “seu Flor”.
E a convivência entre elas é dentro da “tolerância e da educação”, observada de perto por servidores chegados a uma boa fofoca.
A reportagem recebeu imagens que mostram ambas centradas, focadas cada uma em seu ofício, mas sem trocar palavras entre si, enquanto o “patrão”, figura pública festejada nos 4 cantos da cidade, mantém o social com a ex-namorada e se esforça para não desagradar a esposa.