Guia completo do Pix: saiba o que já dá pra fazer com ferramenta do BC

O Banco Central (BC) passou a oferecer nesta segunda-feira (3) a possibilidade de o brasileiro pagar seus boletos via Pix.

Esse é mais um passo da autarquia pela modernização do sistema bancário do país, ao incorporar, segundo o BC, “a agilidade, a conveniência e a grande aceitação do Pix à experiência do uso do boleto de pagamento“.

Criada em outubro de 2020, a ferramenta de pagamentos do BC busca tornar o acesso e o uso do sistema bancário mais rápido, prático e barato.

De acordo com a autarquia, “qualquer pagamento ou transferência que hoje é feito usando diferentes meios (TED, cartão, boleto etc.), poderá ser feito com o Pix, simplesmente com o uso do aparelho celular”. Desse modo, o Pix pode ser utilizado para:

  • Transferências entre pessoas;
  • Pagamento em estabelecimentos comerciais, incluindo lojas físicas e comércio eletrônico;
  • Pagamento de prestadores de serviços;
  • Pagamento entre empresas, como pagamentos de fornecedores, por exemplo;
  • Recolhimento de receitas de Órgãos Públicos Federais como taxas (custas judiciais, emissão de passaporte etc.), aluguéis de imóveis públicos, serviços administrativos e educacionais, multas, entre outros (esses recolhimentos poderão ser feitos por meio do PagTesouro);
  • Pagamento de faturas de serviços públicos, como energia elétrica, telecomunicações (telefone celular, internet, TV a cabo, telefone fixo) e abastecimento de água;
  • Recolhimento de contribuições do FGTS e da Contribuição Social.

Diferentemente de outros meios de pagamento, o Pix não tem restrições de horário. Ele funciona 24 horas, 7 dias por semana, permitindo transações entre quaisquer instituições financeiras.

O Pix também não possui restrições em relação a valores, podendo ser realizadas transações a partir de R$ 0,01. Porém, para garantir a segurança do sistema bancário, algumas instituições que ofertam o Pix estabelecem limites de valor baseados em critérios de mitigação de riscos de fraude e de critérios de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

A seguir, confira algumas das funcionalidades que o Pix já possui para facilitar a vida do brasileiro, e outras que ainda são planejadas pelo Banco Central.

Boleto dinâmico

Lançada nesta segunda, a modalidade permite o pagamento de boletos via Pix.

Com as novas regras de aperfeiçoamento da autarquia, os boletos deverão incluir um QR Code específico para realizar as operações, o chamado “boleto dinâmico”.

O pagador poderá utilizar o mesmo boleto devido, seja ele digital ou físico, para cumprir o pagamento de forma automática e direta.

O BC afirma que, para garantir o correto direcionamento dos recursos pagos de forma automática, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pela autarquia.

O Banco Central ainda irá definir os ativos financeiros que poderão ser vinculados ao boleto dinâmico, “de forma a garantir a higidez e a segurança no uso dessa nova modalidade de instrumento de pagamento”.

Pix Saque e Pix Troco

As modalidades permitem realizar, respectivamente:

  • Saques de dinheiro em lojas, lotéricas ou caixas eletrônicos, por exemplo;
  • Fazer a compra de um produto ou serviço e aproveitar para também realizar um saque em dinheiro.

Pix por Aproximação

O consumidor já pode realizar pagamentos aproximando na maquininha seu cartão ou dispositivo – celulares e smartwatches – no qual esteja vinculado.

Desde o final do ano passado, o BC começou a implementar o pagamento por aproximação via Pix. A princípio, a ferramenta estava disponível pelo Google Pay, para clientes do C6 Bank, PicPay e Itaú Unibanco.

O lançamento para todo o mercado do Pix por Aproximação deve ocorrer ainda neste mês.

Pix Automático

Também chamado de “Pix Recorrente”, a modalidade permitirá ao usuário programar e agendar pagamentos que são recorrentes como, por exemplo, boletos de conta de luz, de telefone, mensalidade escolar, de academia, condomínios, assinaturas e outros.

Para se valer do serviço, o pagador deve permitir que o cobrador envie os valores periodicamente.

O lançamento do Pix Automático está previsto para o dia 16 de junho.  ​

Ainda assim, alguns bancos já têm se adiantado e aplicado ambas as modalidades para testá-las.

Agenda futura

Além dessas propostas que já estão mais próximas de “saírem do forno”, o BC ainda trabalha outras frentes em sua agenda de otimização do Pix e modernização do sistema bancário.

Dentre as medidas trabalhadas, figuram:

  • QR Code gerado pelo pagador;
  • Pix Garantido (permite agendar e parcelar pagamentos);
  • Ferramenta para consulta de transações liquidadas no SPI;
  • Plataforma Centralizada (Cobrança Centralizada de Pix Cobrança Contratos Inteligentes; Duplicata no Pix);
  • Pix Internacional;
  • API de Pagamentos;
  • Novas formas de iniciação do Pix (NFC; Bluetooth; RFID; Reconhecimento facial).

Pix é a forma de pagamento mais utilizada pelo brasileiro, diz BC

Este conteúdo foi originalmente publicado em Guia completo do Pix: saiba o que já dá pra fazer com ferramenta do BC no site CNN Brasil.

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