IBGE: preços da indústria fecham o ano de 2024 com alta de 9,42%

Os preços da indústria nacional avançaram 1,48% em dezembro, frente a novembro (1,23%). Este foi o 11º resultado positivo em sequência. Com isso, a inflação do setor industrial fechou o ano de 2024 com alta de 9,42% — quarto maior valor no acumulado de 12 meses desde o início da série histórica, em 2014.

A alta de 2024 superou em mais de 14 pontos percentuais o índice registrado em 2023 (-4,99%). As informações fazem parte do Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4/2).


O que é o IPP

  • O Índice de Preços ao Produtor mede a variação média dos preços de produtos na “porta da fábrica” — ou seja, sem impostos e frete — de 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação.
  • Além disso, monitora a evolução ao longo do tempo, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no país.
  • Para fazer o índice, foram acompanhadas um pouco mais de 2.100 empresas, os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas e fretes, definidos segundo as práticas comerciais mais usuais.
  • Cerca de 6 mil preços são coletados mensalmente, segundo o IBGE.
  • A próxima divulgação do IPP, referente a janeiro, será em 14 de março.

Em dezembro de 2024, os preços de 22 das 24 atividades industriais monitoradas apresentaram variações positivas ante o mês imediatamente anterior. Em dezembro de 2023, o IPP havia sido de -0,20%.

“O resultado do IPP em dezembro e no ano de 2024 como um todo pode ser explicado, parcialmente, pela alta recente e corrente do dólar. Isso porque o câmbio, pela ótica do produtor, impacta diversos setores da indústria”, explica Murilo Alvim, analista do IPP.

“Em dezembro, o dólar teve um aumento de 5,0% frente ao real e terminou o ano com uma alta acumulada de 24,5%. Logo, praticamente todos os setores que se destacaram no indicador de longo prazo sofreram, em alguma medida, impacto do dólar: alimentos, metalurgia, químicos, fumo, madeira e outros equipamentos de transporte”, completa ele.

O IBGE destacou que a atividade industrial responsável pelas maiores influências no resultado de dezembro e do acumulado de 2024 foi a de alimentos. Com impacto de 0,49 ponto percentual no mês e de 3,48 pontos percentuais no ano.

“Esse resultado é, em grande parte, explicado pelos maiores preços das carnes, especialmente as bovinas e as de aves. O grupo de abate e fabricação de produtos de carne, por exemplo, teve alta de 2,84% no mês, e já vem, desde agosto, com variação mensal sempre acima de 2%, acrescenta o Alvim.

Em dezembro de 2024, as atividades que tiveram as maiores variações no acumulado no ano, foram: metalurgia (29,29%), fumo (19,25%), madeira (17,97%) e outros equipamentos de transporte (17,68%).

Enquanto as principais influências no acumulado da indústria geral vieram de alimentos (3,48 pontos percentuais), metalurgia (1,71 ponto percentual), outros produtos químicos (0,94 ponto percentual) e veículos automotores (0,36 ponto percentual).



Fonte: Metrópoles

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