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Inflação: energia elétrica tem maior recuo, mas alimentos mantêm alta

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Inflação: energia elétrica tem maior recuo, mas alimentos mantêm alta

A desaceleração da inflação de janeiro foi influenciada pela forte queda nos preços da energia elétrica residencial, que recuaram 14,21% no mês passado. Por outro lado, os valores dos alimentos mantêm viés de alta: subiram 0,96% em janeiro, o quinto aumento consecutivo.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — que mede a inflação oficial do país —, divulgado nesta terça-feira (11/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que os preços de bens e serviços subiram 0,16% em janeiro.

Esse é o menor IPCA para um mês de janeiro desde a implantação do Plano Real, em 1994.

Mesmo assim, o Brasil tem inflação acumulada de 4,56% — ainda acima do teto da meta para este ano, que é de 4,50%.


O que é IPCA


Bônus de Itaipu reduziu preço da energia elétrica

O IBGE explica que a queda nos preços da energia elétrica — que exerceu o maior impacto negativo (-0,55 ponto percentual) na inflação geral — ocorreu em decorrência “da incorporação do Bônus de Itaipu, creditado nas faturas emitidas em janeiro”.

O desconto do “Bônus Itaipu” trata-se do crédito repassado à conta de energia dos consumidores brasileiros residenciais e rurais que tiveram consumo inferior a 350 quilowatts-hora em ao menos um mês de 2023.

A energia elétrica residencial integra o grupo da habitação, que registrou a maior queda entre os nove grupos pesquisados no mês de janeiro (-3,08%), com impacto de -0,46 ponto percentual sobre o índice geral.

Mesmo com a baixa no preço da conta de luz, outros subitens que fazem parte do grupo de transportes tiveram alta. É o caso da taxa de água e esgoto (0,97%) e do preço médio do gás encanado (0,49%).

Alimentos seguem mais caros

Os preços do grupo alimentação e bebidas avançaram pelo quinto mês consecutivo, indo a 0,96% em janeiro. A inflação dos alimentos contribuiu com 0,21 ponto percentual para o IPCA do mês passado.

Ainda nesse grupo, a alimentação no domicílio subiu 1,07%. O destaque vai para:

Por outro lado, a alimentação fora do domicílio desacelerou de 1,19% (dezembro) para 0,67% (em janeiro). Tanto o lanche (0,94%) quanto a refeição (0,58%) tiveram variações inferiores às do mês anterior (0,96% e 1,42%, respectivamente).


Fonte: Metrópoles

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