Jovem quebra o quadril malhando glúteo e tem grave infecção bacteriana

A personal trainer Kristina Schmidt, de 24 anos, decidiu aumentar a carga dos próprios treinos para conseguir um resultado mais rápido do fortalecimento dos glúteos. A americana radicada no Japão, no entanto, acabou pagando caro por desafiar tanto o corpo: a jovem teve uma fratura por estresse nos ossos do quadril e ainda sofreu uma grave infecção bacteriana no local da lesão.

Imagine sentir uma dor tão forte que impede de andar, sentar ou ficar em pé. Qualquer movimento era insuportável para Kristina em março de 2023. A jovem, que frequentava a academia há um ano e meio, estava empolgada com o progresso rápido nos treinos e a capacidade de aumentar as cargas em quase todos os exercícios, quando decidiu que era o momento de focar mais intensamente os glúteos.

Inspirada por influenciadores fitness, ela buscava levantar pesos cada vez maiores, chegando a 140 kg na elevação de quadril. No entanto, o corpo dela não estava preparado para o excesso.

“A dor começou pequena, mas piorou lentamente. Logo, eu não conseguia mais andar. Subir ladeiras, escadas e até mesmo levantar a perna parecia impossível. Então, do nada, tive uma febre insana, diferente de tudo que já tinha experimentado”, afirma ela em depoimento no Facebook.

 

Fratura do quadril

Com as dores, Kristina passou por exames de imagem que revelaram uma fratura por estresse no quadril, um tipo de rompimento das fibras ósseas caracterizado pelo esforço excessivo e contínuo.

“As fraturas por estresse surgem por meio de um esforço repetitivo de grande impacto ou algumas formas erradas de se exercitar, desencadeando dores intensas. Esse tipo de fratura é muito comum em quem realiza treinamentos de forma exagerada ou com algum tipo de alteração nas sessões, não respeitando, assim, os limites do corpo”, resume o ortopedista Tiago Baumfeld, de Belo Horizonte (MG).

Infecção do glúteo

Os médicos também constataram que a ferida estava contaminada por bactérias. A infecção levou ao acúmulo de um fluido laranja no quadril da moça e ao desenvolvimento da artrite séptica limítrofe, uma condição médica grave que ocorre quando uma infecção bacteriana ou fúngica atinge uma ou mais articulações do corpo.

Kristina precisou de cirurgia para limpar a articulação e passou meses tomando antibióticos, o que afetou seu microbioma intestinal e enfraqueceu o sistema imunológico. “Nossos corpos são frágeis. Especialmente quando não respeitamos seus limites”, reflete depois do susto.

Agora, Kristina quer alertar outros sobre os riscos de “elevar o ego” na academia. “Eu queria parecer legal na frente dos amigos e não estava pensando na minha saúde e não tinha o conhecimento necessário para proteger meu corpo”, admite.

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Fonte: Metrópoles

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