Novas acusações ligam P. Diddy a casos de abuso sexual nos anos 90

Novas acusações ligam P. Diddy a casos de abuso sexual nos anos 90

Atenção: a matéria a seguir traz relatos sensíveis de agressão e abuso sexual e pode ocasionar gatilhos sobre estupro, violência contra a mulher e violência doméstica. Caso você seja vítima deste tipo de violência, ou conheça alguém que passe ou já passou por isso, procure ajuda e denuncie. Ligue para o 180.

O rapper P. Diddy está preso desde setembro de 2024 e continua a ter seu nome envolvido em escândalos sexuais. Nesta terça-feira (4/2), o site TMZ afirmou que uma ex-funcionária de bar, identificada como Jane Doe, entrou com um processo judicial contra Diddy, acusando-o de estar envolvido em um estupro orquestrado por ele e realizado por um promotor de boate.

Veja as fotos

Cartaz do documentário da MaxDivulgação: Max
Sean Diddy CombsReprodução
P. Diddy é acusado de agressões sexuais contra mais de 100 pessoasFoto: Stan Honda/AFP
P. Diddy no meio de convidados de uma das festas promovidas no começo dos anos 2000Foto: ZUMAPRESS.com
Diddy e Jennifer LopezReprodução
Diddy e Kanye WestReprodução

Segundo ela, o crime teria ocorrido em uma suíte no Trump Hotel em Midtown, Nova York, no final dos anos 90. O hotel é um dos empreendimentos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A mulher afirma que participou de um evento promovido pelo artista na boate Limelight, em Nova Iorque. O local tem 5 andares, sendo 2 deles reservados para festas privadas. A mulher relatou que ela e uma amiga foram levadas ao hotel contra vontade, conforme as ordens de Diddy.

De acordo com o processo, na suíte, ela e sua amiga foram drogadas e mantidas como reféns, sendo forçadas a participar de atos sexuais em grupo. A mulher afirma que Diddy ordenou diretamente que um promotor de boate a estuprasse enquanto ele assistia.

Um segundo processo foi movido no mesmo contexto por outra mulher. Ela alega que foi abusada sexualmente duas vezes: uma por Diddy e outra por um segurança sob as ordens dele. Assim como a primeira vítima, ela relata ter sido drogada na cobertura do hotel e estuprada enquanto Diddy observava.

Os dois processos foram apresentados pelo advogado Tony Buzbee, que representa várias pessoas com alegações contra Diddy. Segundo o TMZ, as duas mulheres estariam juntas durante os eventos narrados, incluindo a noite no Limelight e o suposto abuso no Trump Hotel.

Até o momento, os representantes de P. Diddy não responderam às acusações.

Sean “Diddy” Combs, renomado rapper e produtor musical, enfrenta uma série de acusações legais desde o ano de 2023. Ele é acusado de estupro, má conduta sexual, tráfico sexual e abuso físico, com incidentes datando desde o início dos anos 1990. Em setembro de 2024, Diddy foi preso sob acusações de tráfico sexual, extorsão e prostituição, permanecendo detido desde então. O julgamento está marcado para 5 de maio de 2025. 

Diddy nega todas as acusações, alegando serem infundadas e motivadas por interesses financeiros.


Fonte: Portal LEODIAS