Os próprios aliados vêem a condenação de Bolsonaro como certa

Diante da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), a estratégia dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro será insistir na tese de que ele está sendo vítima de uma “perseguição” do Supremo Tribunal Federal (STF) – e de que não deu autorização final para uma aventura golpista.

Por outro lado, esss mesmos aliados admitem nos bastidores que a condenação do ex-presidente no inquérito do golpe é praticamente certa. E que, ainda assim, ele vai se transformar num cabo eleitoral ainda mais forte.

Os advogados do ex-presidente batem na tecla de que ele “pode” ter discutido uma minuta do golpe, com intervenção no Judiciário Eleitoral e anulação das eleições, mas não assinou o documento e não deu aval para concretizar qualquer operação.

Após reunião com senadores aliados na terça-feira (18) e antes da divulgação da denúncia, Bolsonaro afirmou que o eventual documento da PGR não lhe trazia nenhuma preocupação. Na verdade, porém, ele teme ser condenado pelo STF e preso.

Com a divulgação do documento, aliados saíram imediatamente em defesa do político.

  • O senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a denúncia da PGR “não tem absolutamente nenhuma prova” contra o seu pai.
  • O senador Rogério Marinho (PL-RN) publicou nas redes sociais que a injustiça, o arbítrio e a perseguição não conseguirão calar o sentimento da população e o que o presidente Jair Bolsonaro representa.
  • O senador Ciro Nogueira (PP-PI) também foi na linha de defende o ex-presidente, garantindo confiar na sua inocência e honestidade.

Condenação fortalece direita em 2026?

 

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro dão como certa, porém, a sua condenação pelo Supremo Tribunal. Avaliam que, com isso, ele será um cabo eleitoral ainda mais forte para aglutinar a direita na eleição presidencial de 2026.

Uma condenação vai tirar, definitivamente, Bolsonaro da condição de candidato a presidente no próximo ano.

O ex-presidente não pretende abrir mão de conduzir o processo de escolha do candidato da direita, que terá seu apoio na eleição presidencial de 2026.

Além disso, apoiadores de Bolsonaro acreditam ainda que a denúncia deve tirar força da tramitação do projeto que dá anistia aos golpistas de 8 de janeiro e da tentativa de reduzir o prazo de inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa de oito para dois anos.

Mesmo porque, condenado também pelo STF, o destino de Bolsonaro na próxima eleição estaria selado, cabendo a ele realmente o papel de cabo eleitoral, entoando o discurso de que foi afastado do processo eleitoral pelos seus adversários.

Oglobo

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