Durante o último dia do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas na quinta-feira (13), o Ministério da Saúde anunciou que, agora, todos os 41 itens do Programa Farmácia Popular serão distribuídos gratuitamente nas farmácias credenciadas – antes da medida, 39 produtos já eram oferecidos sem custos para a população.
De acordo com os dados da Pasta, a medida beneficia mais de um milhão de pessoas por ano. Com essa ampliação, as fraldas geriátricas também passam a ser fornecidas de graça para o público elegível, como pessoas com 60 anos ou mais.
A ministra Nísia Trindade declarou que pretende aumentar ainda mais o alcance da Farmácia Popular.
“Estamos acrescentando, na gratuidade, as fraldas geriátricas, ou seja, estamos falando também de envelhecimento da população. Eu sei a real importância dessa ação. Tivemos mais de 24 milhões de pessoas beneficiadas em 2024 e vamos aumentar ainda mais esse alcance, principalmente nas áreas mais remotas desse país”, afirmou.
Além disso, a Dapagliflozina, remédio utilizado para o tratamento de diabetes em casos ligados a doenças cardiovasculares, também será ofertada sem custo para o público.
O presidente Lula comentou sobre a medida em entrevista nesta sexta-feira (14) para a Rádio Clube do Pará, reforçando a ação positiva tomada pela ministra da Saúde.
“Se tem que tomar obrigatoriamente, esses remédios serão distribuídos gratuitamente para o povo brasileiro”, disse.
O que é o programa?
O Programa Farmácia Popular do Brasil foi criado em 2004, no primeiro mandato do Presidente Lula, e visa a ampliação do acesso da população a medicamentos essenciais.
Em 2023, o programa ampliou a oferta de medicamentos gratuitos e o credenciamento de novas farmácias, priorizando municípios em situação de vulnerabilidade.
De acordo com Ministério da Saúde, nos últimos dois anos, cerca de quatro milhões de novos beneficiários foram incluídos no programa.
*Sob supervisão de Ronald Johnston
Este conteúdo foi originalmente publicado em Saúde anuncia 100% de gratuidade nos 41 remédios da Farmácia Popular no site CNN Brasil.