O senador Marcos Pontes (PL-SP) afirmou neste sábado (1°) que, apesar de ter se lançado como candidato à presidência do Senado, respeita a posição do Partido Liberal. A sigla não apoiou a candidatura de Pontes e decidiu endossar o candidato Davi Alcolumbre (União-AP), considerado o favorito.
“Amigos de verdade não concordam em tudo, mas amigos de verdade sempre querem o bem um para o outro. Deixo claro o meu respeito ao Partido Liberal, onde líderes mostram que verdadeiros líderes promovem seus membros, se respeitam a diversidade de ideias e estratégias”, afirmou.
Durante o discurso, o senador também agradeceu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo apoio na carreira política ao longo dos últimos anos. Pontes foi ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações durante o governo Bolsonaro. O ex-presidente, nos últimos dias, criticou o senador por ter se candidato de forma avulsa.
“Essa eleição é muito importante e a minha candidatura teve inspiração na atitude corajosa do ex-deputado Jair Bolsonaro, que concorreu quatro vezes à presidência da Câmara. Sempre isolado, sempre combatido, mas nunca desistiu. Sou completamente grato ao presidente Jair Bolsonaro, não apenas pelo o que ele fez pelo Brasil, mas pelo o que ele fez por mim”, disse no plenário.
Pontes ainda afirmou que, se for eleito presidente do Senado, terá, como compromisso, “tirar da gaveta” pedidos de impeachment contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Também prometeu o avanço de uma proposta de anistia para condenados pelos atos criminosos de 8 de janeiro de 2023. E afirmou que, se eleito, irá “trabalhar incansavelmente para restabelecer o equilíbrio entre poderes”. Segundo ele, o Senado precisa recuperar a “independência e autoridade”.
Além de Marcos Pontes e Davi Alcolumbre, também concorrem ao cargo os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS).
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Fonte: CNN