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Abras: ICMS zero na cesta básica baratearia os alimentos imediatamente

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Abras: ICMS zero na cesta básica baratearia os alimentos imediatamente

O vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, disse, nesta quinta-feira (20/3), que a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em produtos na cesta básica seria uma “medida imediata” capaz de reduzir os preços dos alimentos no país.

“O que temos visto é que esse movimento está criando corpo. Alguns estados estão fazendo estudos nesse sentido. Nós acreditamos que seria uma medida imediata, que traria uma redução de preços”, afirmou o representante dos supermercados em entrevista coletiva.

Segundo ele, a associação tem se mobilizado para convencer os governadores a antecipar a implementação da cesta básica nacional isenta de impostos, proposta e aprovada com a reforma tributária.


Comida mais cara


ICMS zerado

Uma das propostas do governo federal para baratear os alimentos é pedir aos estados que não cobrem o ICMS sobre produtos na cesta básica. O pedido, no entanto, não foi bem aceito por alguns governadores.

Vale lembrar que o governo federal não tributa os alimentos, ou seja, não há incidência do Programa de Integração Social e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins).

Nessa quarta-feira (19/3), a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda indicou que a isenção do imposto estadual em produtos na cesta básica contribuiria com a queda da inflação de 2025.

Segundo cálculos, zerar o ICMS pode diminuir o índice em 0,46 ponto percentual neste ano. No caso da inflação de alimentos, o impacto da isenção seria de uma redução de 2,91 pontos percentuais.

Novo voucher alimentação trará economia de R$ 7 bilhões

O vice-presidente da Abras ainda estimou que, se a reformulação dos vouchers de alimentação for aprovada, pode gerar uma economia de R$ 7 bilhões para o setor atacadista.

Milan disse que esse montante seria transferido “imediatamente para os produtos da cesta básica”, o que poderia baratear em 2% os preços dos alimentos que compõem a cesta básica.


Fonte: Metrópoles

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