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Alckmin sobre tarifaço dos EUA ao aço: “Caminho não é olho por olho”

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Alckmin sobre tarifaço dos EUA ao aço: “Caminho não é olho por olho”

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta quinta-feira (13/3) que a decisão dos Estados Unidos de subir as tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio não foram contra o Brasil. “Ela foi uma medida geral, para todos os países, ela não foi específica”.

As novas tarifas entraram em vigor a partir de 0h dessa quarta-feira (12/3) e afeta diretamente o Brasil, que é um dos principais fornecedores do material para os norte-americanos.

Alckmin classificou a medida como “equivocada”, porque os EUA têm déficit comercial com o mundo, mas não com o Brasil, com quem tem superávit. “O Brasil não é problema para os Estados Unidos na questão comercial”, disse.


Entenda


“Nós entendemos que o caminho não é olho por olho. Se fizer olho por olho vai ficar todo mundo cego. O caminho é ganha-ganha. Comércio exterior é ganha-ganha”, argumentou o vice-presidente. “Eu sou mais competitivo em uma área, eu exporto mais. Ele é mais competitivo e exporta mais, e ganha o conjunto da sociedade. Esse é o caminho. Então, é reciprocidade e buscar o diálogo e é isso que nós vamos fazer”.

Nesta sexta-feira (14/3), ocorrerá uma reunião técnica, da qual Alckmin não deverá participar. Depois disso, começam as negociações. “Todo dia eu estou com o presidente Lula, vou sempre mantendo-o a par dos assuntos”, disse.

Estimativas do Instituto Aço Brasil indicam que os EUA ficaram com cerca de 60% do volume de exportações de produtos siderúrgicos do Brasil no ano passado. O “tarifaço” deve impor dificuldades adicionais às empresas para que redirecionem suas exportações.


Fonte: Metrópoles

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