Caio Blat muda o tom crítico e comemora chegada de Beleza Fatal à TV aberta

Caio Blat muda o tom crítico e comemora chegada de Beleza Fatal à TV aberta

Após manifestar descontentamento por não receber remuneração adicional pela transmissão da novela “Beleza Fatal” na Band, Caio Blat adotou um tom mais ameno ao comentar sobre a nova exibição da novela na TV aberta. Durante participação no programa “Melhor da Tarde”, nesta quarta-feira (12/3), o ator preferiu destacar o lado positivo da nova janela para o folhetim.

“Sou muito grato à Max por esse convite, pela alegria de estar nesta novela. Agora, estamos celebrando pela segunda vez porque ela chega a todos os públicos por meio da TV aberta, da Band, que é um canal que tem uma tradição de novelas”, comentou Blat à apresentadora Cátia Fonseca. Na conversa, tanto ele quanto a anfitriã evitaram abordar diretamente a polêmica sobre os direitos conexos, optando por uma abordagem mais leve sobre a reexibição do projeto.

Veja as fotos

Ator deu entrevista à TV Brasil e fez críticas relacionadas ao pagamento para atores na era dos streamingsReprodução: Instagram/Caio Blat
Caio Blat na entrevista do programa “DR com Demori”Reprodução: Instagram/Caio Blat
Capa da novela “Beleza Fatal”Reprodução
Caio Blat na novela “Beleza Fatal”Foto: Fabio Braga/Pivô Audiovisual
Ator é um dos personagens da peça de teatro “Os Irmãos Karamázov”Reprodução: Instagram/Caio Blat

Interpretando o cirurgião Benjamin Argento na trama criada por Raphael Montes, o ator elogiou a emissora e lembrou sua ligação com as novelas da Band. “Eu vi novelas lindas na Band, como ‘Os Imigrantes’, por exemplo, quando eu era moleque. Fico muito feliz que a Band esteja exibindo e investindo de novo em novelas. É muito importante”, afirmou.

Na terça-feira (11/3), em uma entrevista mais incisiva ao programa “DR com Demori”, exibido pela TV Brasil, Blat teceu críticas ao modelo atual de distribuição de obras audiovisuais. Ele ressaltou que, apesar de a equipe ter ficado satisfeita com a venda para a TV aberta, os atores não recebem qualquer compensação por essa redistribuição. “Trabalhamos para o streaming por um valor, para aqueles assinantes. Agora eles negociam, os direitos todos são deles. Podem revender e reprisar”, declarou.

O artista também refletiu sobre os impactos das novas tecnologias no mercado artístico: “Os atores acabam ficando para trás nessas mudanças de tecnologia. Sem ser no teatro, o ator é peão do sistema de mídia”, desabafou. Ele comparou a situação nacional com a de países como México, Argentina, Espanha e Portugal, onde os direitos conexos dos atores já são regulamentados.

O portal LeoDias procurou a plataforma de streaming Max para posicionamento sobre a questão levantada pelo ator, mas ainda não recebeu retorno.


Fonte: Portal LEODIAS