No dia 5 de março do ano passado as bombas de captação da ETA II foram lançadas fora de seu eixo pela correnteza do Rio Acre (reveja abaixo). O tratamento e distribuição foram afetados, deixando quase a totalidade dos bairros da capital sem água. Nesta terça-feira, um ano depois, a situação se repete. A estação apresentou uma entrada de ar muito consistente em uma das bombas, mobilizando equipes técnicas para resolver o problema, informou o Saeb. Não há previsão para restabelecer o serviço. Pra piorar, a ETA I foi atingida por balseiros por volta 3:30 desta madrugada e fora de operação também.
Toda a estrutura parou, e 100% dos bairros ficou sem água tratada.
A gestão Bocalom havia prometido “remediar”, garantindo, naquela época (antevésperas das eleições), que o transtorno não se repetiria.
Água II (ETA II), que fornece 60% da água tratada da capital do Acre. A estação está ameaçada pela erosão na área onde foi construída.
Em julho de 2024, Bocalom foi a Brasília após o governo federal reconhecer uma emergência causada erosão de uma das margens do Rio Acre que afetou a ETT II. “Com esse decreto na mão, a gente vai buscar o reconhecimento nacional. Se a gente conseguir recurso federal, claro que a gente deixa de gastar o nosso aqui do município. Mas se a gente não tiver recurso federal, tenha certeza de uma coisa: a prefeitura vai continuar gastando o que for necessário para não deixar colapsar o sistema de água”, afirmou o o prefeito na época.
Nesta quinta, o prefeito foi à imprensa pedir que a população economize água, e evitou comentar as medidas que teria tomado nos últimos meses.
Nem mesmo uma balsa nova é suficiente para corrigir erros de gestão e a tanta demora para adquirir equipamentos mais modernos.
“Precisamos que cada um nós economize água, e repasse esta informação, para toda a população que colabore na economia de água”, diz o presidente da autarquia, Enoque Pereira de Lima.
Bocalom promete “boas notícias” para esta sexta-feira.
Será mais uma promessa não cumprida?
A conferir !