O Ministério Público do Acre pediu que cinco dos sete réus denunciados pelo assassinato do ex-prefeito de Placido de Castro, Gedeon Barros, não sejam levados a júri popular.
Entre eles, estão o empresário Carmélio da Silva Bezerra, o “Veio “ e Liomar de Jesus Mariano, o Mazinho.
O documento, assassinado pelos promotores Ildon Maximiano e Carlos Pescador, alega falta de provas suficientes contra Carmélio, Liomar, Weverton Monteiro de Oliveira, o “Bolacha”, Antônio Severino de Souza, o “Pirata” e Clebson Rodrigues do Nascimento, o “Polaco”..
Nas alegações finais, o advogado David Santos pediu a absolvição do empresário Carmelio.
“ Não existe nada de concreto, só uma deleção sem qualquer fundamento”, disse Santos.
Para os promotores, as provas que constam no processo não trazem indícios suficientes da participação dos cinco réus no crime.
Ildon Maximiano e Carlos Pescador alegaram ainda no parecer, que as provas testemunhais e documentais não confirmaram as declarações de João da Silva Cavalcante, réu colaborador.
“As afirmações de “Joãozinho”, que indicaram os mentores e financiadores do crime, não foram confirmadas durante a instrução do processo, colocando em dúvida a deleção” diz um dos trechos do documento.
Ainda segundo os promotores, não é o caso de se falar na inexistência de elementos probatórios. ou seja, provas, , mas na insuficiência delas.
Ainda no parecer os promotores pediram que os réus Sairo Gonçalves Petronílio e João da Silva Calvante respondam pela morte do ex-gestor em júri popular, por envolvimento direto da dupla na execução de Gedeon Barros.
O documento pede que Sairo Gonçalves e João Cavalcante sejam levados a júri popular por homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.
Para os promotores, não há dúvidas quanto a motivação do delito, uma vez que as testemunhas ouvidas no processo deixaram claro que a vítima possuía dívidas com terceiros e que estaria sendo investigado na Polícia Federal por suposto desvio de verba pública na Prefeitura de Plácido de Castro.
Além disso, Gedeon estaria acobertando terceiros envolvidos nos supostos desvios de recursos públicos.
Como Sairo Gonçalves e João Cavalcante. não possuem qualquer conexão com a vítima, não fica dúvida de que o assassinato é uma clara ação de queima de arquivo.
Agora caberá ao Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, acata ou não o parecer do Ministério Público do Acre.
O ex-prefeito de Plácido de Castro Gedeon Barros, foi executado a tiros, na manhã de 20 de maio de 2021, no estacionamento da SUFRAMA.
As informações sobre o caso foram divulgadas nesta sexta-feira, 14, pela TV 5.