Na manhã desta quarta-feira de cinzas, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, admitiu a uma emissora local o quanto está perdido, e não consegue cumprir o que vem prometendo desde que assumiu o cargo.
O prefeito, que assumiu o saneamento na capital prometendo água em todas as residências, voltou a culpar gestores passados pelos recorrentes problemas na captação e distribuição. Também apontou seus antecessores pelo caia na infraestrutura e transporte coletivo. Mas esquece o aporte milionário à empresa Ricco, que detém o monopólio dos sistema após ganhar contrato generoso sem licitação, sem ser fiscalizada, e passando vergonha todo dia com ônibus quebrados e queixas virais por parte dos usuários. O gestor jamais assume os erros que são seus e estão evidentes.
O prefeito, que tanto atacou Lula, orientado por seu padrinho político e senador Márcio Bittar, agora diz depender do presidente para concretizar obras prometidas no passado e que serviram apenas de trampolim para sua reeleição. Tudo ficou no “fiado’, e as realizações jamais saíram do papel.
“Nós temos 23 milhões do governo do Estado para reformar a ETA I e mais 16 milhões que foram empenhados junto ao governo federal, para reconstruir a ETA II, além de financiamento para comprar ônibus elétricos e outros novos”, disse
Sobre a promessa de construir e entregar as tão faladas 1001 casas ( previstas para o Dia das Mães no ano passado( Bocalom disse que os preparativos estão “a todo vapor” e que vem recebendo bastante madeiras do IBAMA, “frutos de apreensões nas operações contra madeireiras irregulares”.
“Até o fim deste ano iremos fazer a entrega das residências”, afirmou.
Bocalom jamais caminhou com as próprias pernas. Sempre dependeu da sobra do governador, do ex-presidente e do presidente atual para se manter num cargo que exige mais que dignidade e respeito ao povo que o elegeu.