Fenômeno climático La Niña deve perder força, diz agência da ONU

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou nesta quinta-feira (6) que, segundo previsões da Organização Meteorológica Mundial (OMM), a tendência de resfriamento causada pelo fenômeno climático La Niña, que surgiu em dezembro de 2024, não deve se prolongar.

De acordo com análises dos Centros de Produção Global para Previsões Sazonais da agência, os níveis atuais de temperaturas mais baixas do que a média da superfície do mar no Pacífico equatorial devem voltar ao normal.

Pelas previsões da OMM, existe uma probabilidade de 60% de que as condições voltem à normalidade – nem El Niño, nem La Niña – entre março e maio. A chance, no entanto, pode subir para 70% entre abril e junho.

A incerteza nas previsões de longo prazo é maior do que o habitual em função da barreira de previsibilidade da primavera no Hemisfério Norte.

A secretária-geral da OMM, Celeste Saulo, afirma que as previsões são importantes para planejar alertas precoces, além de gerarem economia com gastos desnecessários no valor de milhões de dólares para as áreas de agricultura, energia e transporte.

La Niña

O fenômeno La Niña consiste no esfriamento em grande escala das temperaturas da superfície do Oceano Pacífico equatorial central e oriental, além de mudanças na circulação atmosférica tropical, ventos, pressão e padrões de precipitação.

Normalmente, o La Niña tem impactos climáticos opostos ao El Niño, especialmente nas regiões tropicais.

Apesar de La Niña ter começado em dezembro de 2024, a OMM lembra que o primeiro mês de 2025 foi janeiro o mais quente já visto.

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