Mais um caso lamentável foi visto em um campo do futebol espanhol neste domingo (9/3). O jovem jogador senegalês Alioune Mané foi vítima de racismo. O atleta, que atua pelo Deportivo Fabril, equipe B do La Coruña, precisou de atendimento médico por conta de uma crise de ansiedade ao receber xingamentos por conta da cor de sua pele.
O fato aconteceu durante o confronto entre o Deportivo Fabril e o Rayo Cantabria, segunda equipe do Racing Santander, pela quarta divisão do Campeonato Espanhol. Segundo o joranl AS, Alioune foi chamado de “macaco de merda” por um jogador adversário.
A situação provocou briga generalizada entre membros das duas equipes. O árbitro da partida, Hugo Alonso, relatou na súmula da partida os gestos racistas contra o jogador do Deportivo.
“Durante a briga no final da partida, o delegado de campo me contou que um jogador do Rayo Cantabria se dirigiu a um jogador do Deportivo Fabril usando expressões racistas. No momento em que esses fatos ocorreram, tanto eu quanto meus assistentes estávamos no campo de jogo gerenciando o confronto mencionado e não ouvimos nenhum insulto ou qualquer expressão de cunho racista”, diz o documento.
Em comunicado, o Deportivo condenou o ato de racismo ocorrido contra o joagdor. A equipe classificou o episódio como inaceitável e afirmou que a atitude “não tem lugar no futebol, no esporte em geral ou na sociedade”.
Confira a nota do Deportivo:
O RC Deportivo expressa sua mais forte condenação ao ato de racismo sofrido pelo nosso jogador Mané durante a partida disputada pelo Deportivo Fabril contra o Rayo Cantabria. Esse tipo de comportamento é absolutamente inaceitável e não tem lugar no futebol, no esporte em geral ou na sociedade.
O RC Deportivo é um clube firmemente comprometido com a inclusão, o respeito e a diversidade e não tolerará qualquer manifestação de intolerância. Continuaremos lutando com todos os recursos à nossa disposição para erradicar esses atos de ódio dentro e fora de campo. O Clube tomará todas as medidas necessárias para garantir que incidentes deste tipo não ocorram novamente.
Fonte: Metrópoles