Leila rebate críticas a gramado sintético e ironiza jogadores: “Deveriam ter parado de jogar”

Em reunião do Conselho Técnico da CBF, nesta quarta-feira (12/3), no Rio de Janeiro, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, respondeu às críticas feitas por um grupo de jogadores contra o uso de gramados sintéticos no Brasil. Em fevereiro, um manifesto assinado e compartilhado por atletas como Neymar, Thiago Silva, Philippe Coutinho, Bruno Henrique e Gabigol pediu o fim do piso artificial no futebol brasileiro.

De acordo com o portal GE, Leila minimizou os argumentos dos jogadores e afirmou que, na maioria dos casos, as reclamações vêm de atletas em fim de carreira. “Normalmente os atletas que reclamam são mais velhos. Eu até compreendo que eles querem prolongar ainda mais a vida profissional, então acham que isso pode encurtar a carreira deles. Mas, normalmente, são atletas que já deveriam ter parado de jogar futebol ao invés de ficar reclamando do gramado”, disse a dirigente.

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Leila Pereira, presidente do Palmeiras (Reprodução)
Leila Pereira, presidente do Palmeiras (Reprodução)
Allianz Parque (Reprodução)
Allianz Parque (Reprodução)
Reprodução: Instagram
Arrascaeta fala sobre os gramados sintéticosReprodução: Instagram

No encontro, a CBF apresentou estudos sobre os impactos do gramado sintético, com explicações do médico Jorge Pagura, chefe da Comissão Nacional de Médicos do Futebol. Leila afirmou que não há comprovação científica de que o piso artificial prejudique os jogadores.

“Foi falado sobre o gramado sintético, o doutor Pagura fez uma bela apresentação, era o estudo que a CBF fez sobre a diferença de um gramado para outro. E, concluindo, não existe nenhuma comprovação de que o gramado sintético causa qualquer dano para o atleta”, afirmou.

O Palmeiras, que adotou o gramado sintético no Allianz Parque em 2020, faz parte do grupo de seis clubes eleitos para aprofundar a discussão sobre o tema ao longo de 2025, ao lado de Flamengo, Fortaleza, Internacional, São Paulo e Vasco. Segundo Leila, o problema maior está na qualidade dos gramados naturais no Brasil.

“A gente tem que discutir, sim, a qualidade dos gramados no Brasil, não se o sintético é melhor do que o natural. Porque o problema é o seguinte: não é possível você comparar gramados europeus com a situação brasileira. É muito melhor você ter um gramado sintético de primeira linha do que jogar em gramados naturais esburacados”, completou.

O manifesto dos jogadores critica a presença do piso sintético nos estádios brasileiros e argumenta que, em ligas de alto nível, os atletas são ouvidos e há investimentos para garantir a qualidade dos gramados naturais. O texto compartilhado pelos atletas destaca: “Juntos pelo espetáculo. Futebol é natural, não sintético.”

A discussão sobre o tema seguirá ao longo da temporada, sem uma decisão imediata sobre a manutenção ou proibição dos gramados sintéticos no futebol brasileiro.



Fonte: Portal LEODIAS

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