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Marinho sobre combate à inflação: “Precisamos do empresariado”

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Marinho sobre combate à inflação: “Precisamos do empresariado”

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou, nesta quinta-feira (13/3), que o governo federal precisa da cooperação do empresariado do “chamado sistema financeiro” para mitigar o avanço inflacionário.

Marinho voltou a defender que o combate à inflação deve ser feito a partir de mais produção. Nos últimos 12 meses, o Brasil tem inflação acumulada de 5,06% — ainda acima do teto da meta para este ano, que é de 4,50%.

“O que nós temos de mirar e chamar a atenção é o seguinte: precisamos aprender a combater a inflação com mais produção. Precisamos de mais produção para combater a inflação, e não restrição e ausência de crédito”, reforçou Marinho durante o programa “Bom dia, Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Segundo o titular da pasta do Trabalho, o consumo eleva a necessidade de mais investimentos e produção, ocasionando na criação de empregos. “Essa é a diretriz que o governo dá, e a gente espera que o empresariado corresponda a isso”, declarou ele.

“O empresariado da produção tem correspondido a isso. Agora, precisamos do empresariado, especialmente, do chamado do sistema financeiro. Parece que quanto maior a restrição, melhor para ele. Não consigo entender esse processo”, acrescentou.


O IPCA em fevereiro


De acordo com Marinho, nos primeiros meses do ano, há uma pressão sazonal no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — que mede a inflação oficial do país. “Todo começo de ano tem um problema inflacionário”, ressaltou.

Mas o ministro acredita que “a inflação voltará para o patamar de controle”. “[A inflação] voltará a condição da gente continuar trabalhando, sem o Banco Central falar de aumento de juros”, analisou.

O Comitê de Política Monetária (Copom) deve decidir por uma elevação de 1 ponto percentual da taxa Selic na próxima reunião, realizada em 18 e 19 de março. Caso aconteça, a taxa de juros chegará a 14,25% ao ano logo no início de 2025.


Fonte: Metrópoles

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