A apresentadora Maya Massafera revelou aos seguidores que pretende realizar mais um procedimento estético no corpo: desta vez, ela quer dar uma empinada nos glúteos. Porém, o método pensado pela influenciadora é arriscado. Neste domingo (16/3), ela apareceu em suas redes sociais compartilhando que pensa em colocar polimetilmetacrilato, mais conhecido como PMMA na região corporal.
No vídeo compartilhado em seu Instagram, Maya começa perguntando à amiga, a youtuber e ex-BBB Ariadna Arantes, se ela recomenda o uso. “Você tá doida de colocar PMMA no corpo?”, indagou a amiga, que já passou pelo procedimento de colocar silicone industrial em 2007, então com 23 anos. Em 2021, a youtuber chegou a comentar sobre o caso e admitiu que foi uma irresponsabilidade a aplicação do produto, que é utilizado na vedação de vidros e lacunas ou impermeabilização de azulejos.
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Em seguida, Maya afirmou que está satisfeita com o próprio corpo, mas tem o desejo de crescer as pernas e os glúteos com mais rapidez, o que não conseguiria na academia. “Quero ver se tem alguma coisa que ele possa injetar que não faça mal à minha saúde. Mas se não tiver essas coisas que podem me fazer mal, eu não vou por”.
Na clínica de estética, Maya foi atendida pelo Dr. Chacur, médico referência em preenchimento facial e corporal. Ao examinar os glúteos dela, rapidamente o especialista percebeu que a apresentadora já colocou ácido hialurônico. Ao perguntar para o médico sobre colocar silicone industrial, ele riu e continuou vendo qual seria a solução para chegar ao que a cliente pediu.
“Preencher aqui e preencher o quadril vai ter que fazer. A prótese maior dá certo, é meio arriscadinho, mas dá para preencher por baixo da prótese. Já no quadril, teremos que fazer algo: tem dois produtos só, ou o ácido hialurônico ou o PMMA. Não tem outra opção pra crescer. Melhor fazer a prótese primeiro, pra ver como é que fica e depois faço o acabamento para ficar mais bonito”, disse o doutor.
Riscos do produto
O PMMA, sigla para polimetilmetacrilato, é um composto sintético que foi amplamente utilizado em procedimentos estéticos para preenchimento corporal, mas hoje é cercado de controvérsias. Isso porque muitos pacientes relataram complicações sérias após seu uso, o que fez com que, gradualmente, fosse substituído por substâncias mais seguras, como o ácido hialurônico.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os efeitos adversos do PMMA podem surgir até anos depois da aplicação. Entre os problemas mais comuns estão inflamações, formação de nódulos e reações inflamatórias severas.
Além das complicações tardias, o produto também pode provocar efeitos imediatos, como obstruções vasculares e, em casos mais graves, embolia pulmonar ou necrose.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) restringe o uso do PMMA exclusivamente a tratamentos reparadores. Ele pode ser utilizado para correções em pacientes com deformidades causadas por doenças como poliomielite ou lipodistrofia.
Atualmente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) solicita à Anvisa a retirada do PMMA do mercado brasileiro. Além disso, o produto já foi desaconselhado para fins estéticos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Fonte: Portal LEODIAS