Número de pessoas com carteira assinada bate recorde em fevereiro

O número de pessoas com carteira assinada cresceu 1,1% no trimestre encerrado em fevereiro e atingiu a maior marca da série histórica, iniciada em 2012. É o que diz a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28/3).

O Brasil tem 39,6 milhões de trabalhadores com carteira assinada. Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, a “expansão do emprego com carteira está relacionada com a manutenção das contratações no comércio”.


Pnad Contínua

  • O levantamento é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país.
  • A amostra da pesquisa é feita por trimestre no Brasil, o que corresponde a 211 mil domicílios pesquisados.
  • O IBGE observa o seguinte grupo: maiores de 14 anos aptos a trabalhar.
  • Para saber a taxa de desemprego, é feito o cálculo do número de desocupados dividido pelo total de pessoas na força de trabalho.

No trimestre encerrado em fevereiro, a quantidade de empregados sem carteira caiu 6% (13,5 milhões de pessoas). No mesmo período, o total de servidores no setor público foi de 12,4 milhões — um recuo de 3,9%.

Com essas movimentações, a taxa de informalidade teve ligeira retração de 0,06 ponto percentual em comparação com o trimestre imediatamente anterior e fevereiro de 2024. Há 39,1 milhões de trabalhadores informais (ou 38,1% da população ocupada) no país.

Desemprego sobe para 6,8% em fevereiro

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,8% no trimestre encerrado em fevereiro — uma alta de de 0,7 ponto percentual frente ao trimestre anterior (encerrado em novembro de 2024), quando estava em 6,1%. Esta é a terceira alta consecutiva do contingente.

O nível de pessoas desocupadas (que não estavam trabalhando e que procuravam por emprego) é o menor para os trimestres encerrados em fevereiro desde 2014. A taxa de 6,8% chega ao mesmo patamar da mais baixa dentro da série histórica.

Confira os principais destaques da Pnad Contínua:

  • Nível de ocupação: 58%
  • População ocupada: 102,7 milhões
  • Taxa de subutilização: 15,5%
  • População subutilizada: 18,3 milhões
  • População desalentada: 3,2 milhões
  • Empregados com carteira de trabalho no setor privado: 39,6 milhões (recorde)
  • Empregados sem carteira de trabalho no setor privado: 13,5 milhões
  • Empregados no setor público: 12,4 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,9 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,7 milhões
  • Taxa de informalidade: 38,1%
  • Trabalhadores informais: 39,1 milhões.



Fonte: Metrópoles

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