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Nutrólogas indicam os seis melhores chás para a dor de estômago

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Nutrólogas indicam os seis melhores chás para a dor de estômago

As dores de estômago são queixas comuns e muitas pessoas buscam chás e infusões para controlar desconfortos gástricos como azia ou sensação de estufamento. Segundo médicas ouvidas pelo Metrópoles, o uso dos remédios naturais pode, sim, ser um aliado para reduzir os incômodos, mas é preciso escolher as infusões adequadas.

“Alguns chás têm propriedades calmantes, anti-inflamatórias e digestivas, aliviando sintomas como dispepsia, que inclui dores, azia e má digestão”, afirma a nutróloga Isolda Prado, professora de nutrologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

A nutróloga Marcella Garcez, colega de Isolda na diretoria da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), concorda. “A inclusão de bebidas anti-inflamatórias ajuda muito a neutralizar os efeitos do desconforto gástrico”, diz. A médica ressalta que é preciso avaliar quais são os gatilhos de cada paciente para sentir os desconfortos gástricos e atuar para evitar o início dos sintomas.

Além dos benefícios específicos de cada planta, as nutrólogas destacam que a ingestão das bebidas pode contribuir com a hidratação e, graças à temperatura morna, levar a um aumento do fluxo sanguíneo, o que diminui a tensão e pode reduzir a sensação de dor.

Chás com potencial para reduzir desconfortos gástricos

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O chá de camomila oferece benefícios que melhoram o sono

Pexels

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O chá de hortelã é usado para combater problemas digestivos e dores menstruais

Getty Images

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Chá de gengibre ajuda a reduzir a inflamação e também contribui para a redução dos sintomas da cólica

Kenishirotie/Getty Images

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O chá de boldo ajuda a emagrecer e protege o fígado

Reprodução/iStock

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O chá de erva-doce é uma bebida popular que pode ajudar na digestão

João Bidu/ Reprodução


Como os chás podem aliviar desconfortos gástricos


Como preparar as bebidas?

Recomendações de uso

As médicas apontam que o ideal é restringir a ingestão dos chás a apenas duas xícaras por dia (240 ml cada) para manter os efeitos de segurança da bebida. “Essa quantidade pode variar dependendo da planta utilizada e do estado de saúde da pessoa”, indica Marcella.

O uso do chá de hortelã, por exemplo, deve ser moderado em casos de refluxo gastroesofágico, já que pode relaxar o esfíncter do esôfago, intensificando os sintomas. Já o chá de gengibre, em altas doses, pode irritar o estômago.

O chá de boldo não deve ser consumido por pessoas com doenças hepáticas graves ou obstrução biliar, devido aos efeitos potencialmente tóxicos da boldina em doses elevadas. Ele também não deve ser usado por gestantes ou lactantes, assim como o chá de espinheira-santa, pois não há evidências suficientes sobre sua segurança durante a gestação.

“Se a dor for persistente, intensa, acompanhada de perda de peso inexplicada, vômitos frequentes, sangue nas fezes ou no vômito, sensação de estômago sempre cheio ou dificuldade para engolir, é essencial buscar um médico. Esses sintomas podem indicar problemas mais graves, como úlcera, infecção por Helicobacter pylori ou até mesmo doenças gastrointestinais mais sérias”, conclui Isolda.

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Fonte: Metrópoles

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