O bem-estar virou moda? Como a cultura wellness se tornou um fenômeno bilionário

Se antes o bem-estar era apenas um conceito associado à saúde, hoje ele se transformou em um verdadeiro statement de lifestyle. O que antes era um nicho, agora é uma indústria em ascensão, movimentando bilhões globalmente e se consolidando como uma das tendências mais lucrativas da atualidade. Mas por que a cultura wellness se tornou tão desejada e como ela promete faturar ainda mais nos próximos anos?

O boom do wellness: de necessidade a status

A busca pelo bem-estar ganhou tração nos últimos anos, especialmente após a pandemia, quando o autocuidado e a saúde mental passaram a ocupar um lugar central na vida das pessoas. No entanto, mais do que uma necessidade, o wellness virou um símbolo de status, promovido por celebridades, influenciadores e marcas que transformaram o conceito em um verdadeiro mercado de luxo.

Hoje, estar “bem” vai muito além da saúde física. O bem-estar holístico, que envolve corpo, mente e espírito, está no centro da cultura wellness, impulsionando setores como:

• Beleza limpa: skincare natural, maquiagens veganas e tratamentos minimamente invasivos;

• Nutrição funcional: suplementos premium, colágenos, kombuchas e cafés enriquecidos;

• Bem-estar mental: terapias alternativas, mindfulness e apps de meditação;

• Moda wellness: roupas esportivas sofisticadas que unem conforto e estilo.

Marcas como Alo Yoga, Lululemon e Goop (de Gwyneth Paltrow) foram pioneiras em transformar o wellness em desejo de consumo, mas o mercado já se expandiu muito além das grifes internacionais. No Brasil, o segmento segue em alta, com empresas apostando forte no conceito de autocuidado premium.

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Quanto vale o mercado de bem-estar?

De acordo com o relatório do Global Wellness Institute (GWI), a indústria do bem-estar já ultrapassou a marca de US$ 5 trilhões, com projeções de crescimento contínuo nos próximos anos. Setores como bem-estar mental e nutrição funcional são os que mais crescem, impulsionados pela nova geração que vê a saúde como investimento.

No Brasil, grandes marcas já surfam nessa onda. O Grupo Boticário, por exemplo, investe cada vez mais no segmento de beleza e bem-estar funcional, enquanto a startup Raízs aposta em alimentos orgânicos e rastreáveis. Até mesmo redes de academias e estúdios boutique estão elevando o conceito de treino para algo mais exclusivo e aspiracional.

O wellness é a nova ostentação?

Se antes o luxo estava em bens materiais, hoje ele está em experiências e no autocuidado. O bem-estar se tornou um novo símbolo de status, com pessoas exibindo suas rotinas saudáveis como uma extensão do lifestyle de sucesso. Drinks alcoólicos dão lugar a mocktails, fast fashion cede espaço para roupas confortáveis e sustentáveis, e a ostentação de relógios caros é substituída por gadgets de bem-estar, como anéis que monitoram o sono.

O wellness não é apenas moda – é um movimento global que está redefinindo padrões de consumo. Mais do que um mercado bilionário, ele reflete uma mudança profunda na forma como vivemos e buscamos equilíbrio. E se depender das previsões, essa tendência veio para ficar – e faturar muito nos próximos anos.



Fonte: Portal LEODIAS

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