Outono aumenta risco de doenças respiratórias. Saiba como se proteger

O outono começa nesta quinta-feira (20/3). A estação marca a transição entre o calor intenso do verão e as temperaturas mais amenas do inverno e costuma aumentar os casos de doenças respiratórias e cardiovasculares.

As doenças alérgicas, como a rinite, sinusite crônica e asma, são as mais comuns. A estação também é marcada por uma maior incidência de resfriados, gripes e bronquites infecciosas.

“Essa alternância entre calor e frio afeta diretamente o sistema respiratório, tornando-o mais sensível a inflamações e infecções. Com a queda na umidade e o maior tempo passado em locais fechados, a exposição a agentes alérgenos como poeira e ácaros aumenta significativamente”, explica a bióloga Julinha Lazaretti, cofundadora da Alergoshop, rede de produtos hipoalergênicos.

O pneumologista Andrei Cordeiro, do Hospital Santa Paula, em São Paulo, explica que as infecções causadas por vírus podem afetar tanto as vias aéreas superiores (como o resfriado causado por rinovírus), quanto as vias superiores e inferiores, como Covid-19, gripe (influenza) e doenças causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR).

Quem deve ter mais atenção no outono?

As crianças e os idosos — principalmente os que têm doenças crônicas — são os mais prejudicados durante o período. Pessoas com comorbidades também devem ter atenção. Entre elas, Cordeiro destaca a asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).

Como se proteger das doenças de outono?

A principal estratégia para se prevenir das doenças respiratórias é estar com a imunidade em dia, seguindo uma rotina saudável, com o consumo adequado de água, praticar exercícios físicos e ter um sono de qualidade.

Também é importante manter os ambientes sempre arejados e com boa circulação de ar, ficar atento à limpeza dos filtros do ar-condicionado e estar com a vacinação atualizada.

“As vacinas também têm papel fundamental na prevenção das doenças infecciosas. Não devemos nos esquecer de vacinar contra a Covid-19, influenza e coqueluche, já que tivemos um surto da doença no último ano. Existe também a vacina contra o VSR, que causa bronquiolite em crianças e adultos, e o imunizante contra pneumonia”, aponta o pneumologista.

A pneumologista Christiane Teixeira, da clínica Metasense, aconselha que a máscara facial seja usada sempre que a pessoa tiver sintomas. “É importante rever uso de máscaras tanto para a própria proteção quanto para não disseminar ainda mais as viroses respiratórias, principalmente em aglomerações”, diz.

Tratamento

Algumas pessoas podem precisar de medicamentos anti-histamínicos para o alívio dos sintomas alérgicos. Eles ajudam a reduzir coceira, coriza e espirros. “Hoje, temos opções de anti-histamínicos que não causam sonolência, o que facilita o uso diário para quem precisa”, explica a farmacêutica Dafne Estevão, da Farmais.

Outra opção bastante utilizada são os descongestionantes nasais. No entanto, a farmacêutica faz um alerta: “Eles proporcionam alívio imediato, mas não devem ser usados por mais de uma semana, pois podem causar efeito rebote e piorar a congestão”.

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Fonte: Metrópoles

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