Petróleo marca 3ª semana de ganhos, apesar de queda com inflação dos EUA

Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta sexta-feira (28) devolvendo os ganhos da quinta-feira (27), após a rodada de dados econômicos nos EUA intensificar o sentimento de risco nas bolsas de Nova York e da Europa. O movimento põe em segundo plano as tensões geopolíticas na Europa e no Oriente Médio, onde Israel bombardeou a capital do Líbano.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para maio caiu 0,80% (US$ 0,56), fechando a US$ 69,36 o barril. O Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), cedeu 0,79% (US$ 0,58), alcançando US$ 72,76 o barril. No acumulado da semana, o contrato do WTI subiu cerca de 1,5% e o do Brent, 1,4%.

Apesar da queda desta sexta-feira, os contratos de petróleo registraram seu terceiro ganho semanal consecutivo, com o WTI pairando abaixo do nível-chave de US$ 70. “Os futuros do petróleo bruto ainda estão lutando para se tornarem altistas”, diz em nota Dennis Kissler, do BOK Financial.

O aumento sazonal das atividades de refinarias para atender à demanda de viagens e as sanções dos EUA ao petróleo do Irã e da Venezuela são fatores de suporte.

No entanto, “o mercado de ações dos EUA enfrenta dificuldades, e os temores em relação à demanda no longo prazo estão na mente da maioria dos traders, à medida que tarifas começam a ser aplicadas sobre os carros não fabricados nos EUA”, acrescenta.

O mercado de petróleo pode enfrentar crescente volatilidade e riscos de recuo, observa Maria Agustina Patti, consultora de estratégia de mercados financeiros da Exness.

Segundo ela, os preços podem ser sustentados por preocupações com uma oferta global mais restrita, provocadas pelas sanções contínuas ao petróleo iraniano e as ameaças tarifárias dos EUA contra compradores de petróleo da Venezuela.

Nos EUA, o número de poços e plataformas de petróleo em atividade caiu para 484, 22 a menos do que há um ano, de acordo com a Baker Hughes. Mais da metade das empresas de serviços de petróleo e gás do país afirmaram que esperam que o impacto das tarifas de importação de aço reduza a demanda dos clientes em 2025.

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