Gerard Piqué, ex-zagueiro da seleção espanhola e Barcelona, defendeu a legalidade das comissões milionárias recebidas pela organização da Supercopa da Espanha, em 2020, para levar o torneio para a Arábia Saudita. A operação foi mediada pelo ex-jogador. Segundo o jornal Marca, Piqué chorou durante o depoimento prestado nesta sexta-feira (14/3).
Suspeito de práticas ilegais no processo, Piqué foi ao Tribunal de Instrução nº 4 de Majadahonda, nos arredores de Madri. Gerard afirmou que atuou como agente do país asiático, e não da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), de quem negou ter recebido qualquer quantia.
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Há cerca de 10 meses atrás, o nome de Piqué apareceu em uma lista de envolvidos na negociação, ao lado dos ex-presidentes da RFEF Luis Rubiales e Pedro Rocha. O trio é suspeito de corrupção empresarial, administração desleal e lavagem de dinheiro.
Acusação
- Uma decisão judicial, em maio do ano passado, anunciou a acusação de Piqué.
- O documento afirma que ocorreram “possíveis ilegalidades com implicações penais na contratação de acordos” entre a RFEF e a empresa saudita Sela Sports, entidade pela qual o ex-defensor atuou como intermediário.
- O contrato no valor de 40 milhões de euros tinha uma cláusula para “garantir o pagamento da comissão anual de 4 milhões de euros (R$ 25 milhões) a Kosmos”, empresa de Piqué.
Fonte: Metrópoles