Subcomissário da polícia de Buenos Aires, Lucas Faría descreveu uma cena de terror ao relatar detalhes do local em que se deparou com o corpo de Diego Maradona morto. O policial prestou depoimento no julgamento de sete suspeitos de negligenciar cuidados que levaram ao falecimento do lendário jogador argentino.
“O abdômen estava muito inchado, prestes a explodir”, relatou o policial.
Lucas Faría foi o primeiro policial fardado a entrar na casa em que Maradona passou os seus últimos dias de vida, no bairro de San Andrés. O profissional chegou ao local exatamente 1h20 após o falecimente do craque argentino.
Na época em que Maradona morreu, Lucas Faría ocupava o posto de oficial superior e era o responsável pela delegacia onde um um “possível problema na residência de Maradona” foi denunciado. O policial se dirigiu até o local após ser aconselhado pelo seu chefe, Lucas Borge.
“Espiei no quarto e vi algo proeminente na cama. Estava coberto. Era o corpo de Diego. Fiquei extremamente surpreso ao ver Maradona daquele jeito”, completou o policial ao detalhar cena do local em que encontrou o craque morto.
Além de Faría, o Comissário-Chefe Borge também prestou depoimento sobre a cena em que Maradona foi encontrado morto. “Ele estava coberto por um lençol branco, como se estivesse dormindo. Sua barriga estava muito inchada. Ele estava vestindo uma camiseta preta e shorts do Gimnasia y Esgrima La Plata”, lembrou o oficial.
Ao todo, sete profissionais são acusados de negligenciarem os cuidados a um dos maiores ídolos do futebol argentino, que faleceu em novembro de 2020. O processo teve início no dia 11 de março.
Fonte: Metrópoles