Um dos vegetais mais comuns na mesa do brasileiro, a beterraba é também uma opção cheia de nutrientes e benefícios para a saúde. O tubérculo é rico em vitamina A, betalaínas, carotenoides e flavonoides, fibras, potássio, ferro, vitamina C e ácido fólico, e pode ser consumido cru, cozido ou em sucos.
As folhas da beterraba também são comestíveis e podem ser usadas em refogados e sopas. A recomendação é que um adulto coma de 100 a 150 gramas de beterraba por dia — o equivalente a uma unidade média.
“Comer beterraba todos os dias pode ser saudável, desde que faça parte de uma dieta balanceada e variada”, explicou o nutricionista Ricardo Antonow, que atende em Brasília, em entrevista anterior ao Metrópoles.
Apesar de o consumo diário ser considerado saudável, um efeito colateral comum é a coloração vermelha ou rosa na urina ou nas fezes. A reação é inofensiva e não indica problemas de saúde.
Benefícios da beterraba
- Desentoxica o fígado, por ter substâncias que combatem os radicais livres e a inflamação.
- Melhora o desempenho físico, já que é rica em nitratos, que se convertem em óxido nítrico e ajudam a dilatar os vasos sanguíneos, melhorando o fluxo e diminuindo a pressão arterial.
- Aumenta a saciedade, uma vez que tem muitas fibras. As substâncias ajudam a regular os níveis de açúcar e evitam picos de glicose.
Crua ou cozida?
A beterraba pode ser consumida de diversas maneiras, mas a versão crua é a que tem mais nutrientes — algumas vitaminas e minerais, como a vitamina C, se perdem durante o cozimento.
“O cozimento em altas temperaturas e por períodos prolongados pode diminuir a quantidade de antioxidantes, fibras e vitamina C. Por isso, o cozimento rápido é o mais indicado”, recomenda o professor Leandro Rodrigues da Cunha, do curso de Nutrição da Universidade Católica de Brasília, também em entrevista anterior ao Metrópoles.
Uma boa opção é optar pelo suco de beterraba, que é usado frequentemente por atletas: a bebida concentra maior quantidade do tubérculo, aumentando a quantidade de nitrato e melhorando a capacidade esportiva.
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Fonte: Metrópoles