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Servidores pedem que reajuste retroativo venha em folha suplementar

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Servidores pedem que reajuste retroativo venha em folha suplementar

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef) afirmou que insistirá para que o governo federal pague o reajuste salarial retroativo dos servidores públicos em folha suplementar.

Depois de meses de atraso, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2025, ou seja, o Orçamento, foi aprovado nessa quinta-feira (20/3) pelo Congresso Nacional. O texto segue, agora, para sanção presidencial.

Procurado pelo Metrópoles, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta sexta-feira (21/3), que o salário dos servidores de abril e o reajuste salarial retroativo serão pagos em 2 de maio.

A decisão ocorre devido ao prazo para sanção da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025.


Orçamento de 2025


Reajuste dos servidores

Ao todo, serão destinados R$ 27,9 bilhões para os reajustes dos servidores — o que representa aumento médio de 27%, que será feito de forma escalonada até 2026, com impacto estimado em R$ 16,2 bilhões para a União.

A Condsef/Fenadsef disse que o pagamento em folha suplementar poderia fazer com que “descontos injustos e indevidos do Imposto de Renda não recaiam sobre os servidores no momento de receber os retroativos a que terão direito”.

“Os servidores têm urgência e têm direito a receber seus reajustes”, defendeu o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva.

Em 2023, houve um reajuste linear, isto é, geral para todos os funcionários públicos do Poder Executivo, de 9%, que só começou a ser pago em maio e teve impacto de R$ 15,5 bilhões em 2024.

No ano passado, a maioria das categorias teve reajuste zero, mas o governo fez uma correção de 52% no auxílio-alimentação, bem como um acréscimo na assistência à saúde complementar (auxílio-saúde) e na assistência pré-escolar (auxílio-creche).

Confira como ficou a correção:

Impacto no PIB

Em 2022, último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), a folha de pagamento do Executivo representava 2,68% do Produto Interno Bruto (PIB). Durante toda a gestão Bolsonaro, os funcionários públicos ficaram sem reajuste, o que gerou um desconforto e forte pressão da categoria para ajustes salariais.

Nos anos seguintes, já no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esse valor passou de 2,61%, em 2023, para 2,48%, em 2024. Para 2025, a projeção é de 2,59% do PIB.


Fonte: Metrópoles

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