A Unidos de Vila Isabel fechou, nesta terça-feira (4), o segundo dia de desfiles do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro. Na avenida, a escola apresentou efeitos visuais que representaram “assombrações” e “almas penadas“, presentes tanto na cultura popular brasileira quanto mundial.
Logo na entrada, a fantasia de fantasmas no carro abre-alas foi uma das principais inovações, com 120 componentes presos ao carro de forma que suas mãos ficassem livres para representar os fantasmas. Martinho da Vila, presidente de honra da agremiação, desfilou no topo do abre-alas.
Durante o desfile, as fantasias leves utilizadas facilitaram a evolução dos componentes, permitindo uma apresentação ágil e fluída. Um dos carros alegóricos simulava o movimento de uma embarcação no mar, passando pelas ondas.
Já o samba-enredo, intitulado “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece”, desenvolvido pelo carnavalesco Paulo Barros, trouxe uma estrutura diferente. Os refrões estavam próximos uns dos outros e um pequeno refrão extra foi adicionado, o que ajudou a manter o ritmo da música sem cair ao longo do desfile, mantendo a energia da apresentação.
Problemas técnicos
Alguns problemas ocorreram durante a apresentação da Vila Isabel. Na apuração, a escola deverá perder pontos devido a um incidente envolvendo a bandeira, que se enroscou no mastro de um carro alegórico que representava a “bruxa porta-bandeira”. Além disso, um drone com a cabeça do personagem Jack, que integrava a Comissão de Frente, caiu durante o desfile.
Caso o júri leve esses contratempos em consideração, a escola poderá perder mais pontos.
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