Como o “tarifaço global”, de Donald Trump, pode afetar o Brasil?

Recentemente um debate vem tomando o noticiário global, o “tarifaço global” de Donald Trump. No dia 2 de abril o presidente dos Estados Unidos (EUA) declarou o “Dia da Libertação Americana”, onde anunciou uma série de novas taxas de importação. A bolsa de valores sofreu uma queda considerável por conta de uma possibilidade dos juros aumentarem rapidamente no país. Além da reação da bolsa alguns países que serão afetados que alguma forma também se manifestaram. O portal LeoDias ouviu os especialistas Cesar Beck e Mari Pimentel para explicar as consequências para o Brasil.

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Um retrato do presidente Donald Trump está pendurado em uma parede na rotunda do terceiro andar do Capitólio do Colorado, na segunda-feira, 24 de março de 2025, em Denver.Helen H. Richardson/The Denver Post via AP
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Donald Trump muda decisão sobre o TikTokReprodução / YouTube

Os brasileiros respiraram mais aliviados após a divulgação de Trump, já que o Brasil está com a menor alíquota extra de importação (10%).

Ou seja, os produtos brasileiros devem ficar mais caros para os consumidores americanos, mas com valores ainda menores que produtos que foram exportados de países que foram colocados sob uma maior taxação, como União Europeia (20%), Japão (24%) e, principalmente, China (34%).

“O tarifaço pode impactar diretamente os setores que mais exportam para os EUA como siderurgia, mineração, agropecuária hoje com um impacto estimado em pelo menos 3 bilhões de dólares. Mas também pode gerar oportunidades para a mudança, para novos parceiros comerciais nestes setores, como China e Europa. Ainda uma oportunidade para o Brasil fornecer novos produtos para os EUA uma vez que a tarifa brasileira foi inferior aos demais países”, destaca Mari Pimentel, mestre em administração com ênfase em finanças.

O internacionalista Cesar Beck apontou que na verdade quem deve sentir um grande peso econômico a partir das implementações das novas taxas é o próprio país de Trump, que terá de pagar mais caro por obras-primas e produtos essenciais que são comprados de outras nações. “A tarifa, na prática, quem paga é o importador — e, adivinha? O importador americano é quem sentirá no bolso. Empresas dos EUA que compram aço, petróleo ou minerais preciosos do Brasil vão ter que desembolsar mais. Como esse custo não vai ser absorvido por amor à pátria, ele será repassado para o consumidor americano. O resultado será aumento de preços. E aumento de preços, nos Estados Unidos, tem outro nome: inflação. No curto prazo, Trump pode até sorrir com o aumento da arrecadação, mas, no longo prazo, o eleitor americano não costuma perdoar quando o hambúrguer e a cerveja ficam mais caros”, esclarece.

“No xadrez geopolítico, o tarifaço de Trump pode ter sido um lance arriscado demais. E o Brasil, curiosamente, pode sair ganhando ao reafirmar sua posição como ator global, reforçar alianças com outros mercados. Ou seja, o tarifaço pode até parecer tempestade, mas, para o Brasil, está mais para uma frente fria que traz boas colheitas — e, se jogarmos bem, até um churrasco mais barato no fim de semana”, avaliou Cesar.



Fonte: Portal LEODIAS

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