O enviado presidencial especial dos Estados Unidos para a Ucrânia disse que o ataque mais mortal da Rússia ao país neste ano destaca “por que o presidente Trump está trabalhando duro para acabar com esta guerra”.
Ataques russos atingiram a cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, neste domingo (13), enquanto moradores comemoravam o Domingo de Ramos. Os ataques mataram pelo menos 34 pessoas — incluindo duas crianças — e feriram quase 100, de acordo com o Ministério do Interior da Ucrânia.
“O ataque de hoje, no Domingo de Ramos, pelas forças russas contra alvos civis em Sumy ultrapassa qualquer limite de decência”, escreveu Keith Kellogg no X. “Como ex-líder militar, entendo a definição de alvos e isso é errado. É por isso que o presidente Trump está trabalhando arduamente para acabar com esta guerra”, acrescentou.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, descreveu os ataques como “horríveis” em uma declaração que ecoou os comentários de Kellogg sobre os esforços dos EUA para resolver a guerra.
Nos últimos meses, o relacionamento entre os EUA e a Ucrânia tem se mantido instável, já que o presidente Donald Trump tenta negociar um acordo de minerais e um cessar-fogo na região.
Trump suspendeu temporariamente a ajuda militar e interrompeu o compartilhamento de inteligência após uma discussão com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em fevereiro sobre o acordo de minerais. Mas ambos foram restabelecidos logo após a Ucrânia concordar em princípio com uma proposta de cessar-fogo dos EUA.
No entanto, o presidente russo, Vladimir Putin, não aceitou o acordo de cessar-fogo proposto pelos EUA e, na sexta-feira (11), Trump pediu a Moscou que “se mexesse” para o fim da guerra.
“Muitas pessoas estão MORRENDO, milhares por semana, em uma guerra terrível e sem sentido – Uma guerra que nunca deveria ter acontecido, e não teria acontecido, se eu fosse presidente!!!” Trump escreveu.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Enviado dos EUA diz que ataque russo “ultrapassa linha de decência” no site CNN Brasil.