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Fim das bolinhas de respostas e novas carreiras: as novidades no CNU 2

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Fim das bolinhas de respostas e novas carreiras: as novidades no CNU 2

As inscrições da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU) estarão disponíveis em julho, com provas previstas para outubro e dezembro deste ano. Ao todo, serão ofertadas 3.352 vagas na administração pública federal.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nessa segunda-feira (28/4), que o edital com as novidades no CNU 2 também deve ser publicado em julho. A banca organizadora deve ser definida até o fim de junho.

As principais novidades da segunda edição do “Enem dos Concursos” são: dois dias de aplicação de provas (objetiva e discursiva), aumento no número de órgãos participantes e de blocos temáticos, edital unificado e o fim das “bolinhas” no cartão de respostas.


1ª edição do CNU


Vagas e novas carreiras

Ao todo, a segunda edição do Concurso Unificado deve ofertar 3.352 vagas, distribuídas em 35 órgãos federais — na edição anterior o número de cargos foi dividido em 21 órgãos da administração pública federal.

Desse montante total, 2.844 para nível superior e 508 para nível intermediário. O MGI informou que 2.180 vagas serão imediatas e 1.172 vagas serão destinadas para provimento no curto prazo (ou seja, cadastro reserva).

Os cargos serão agrupados em nove blocos temáticos — um bloco a mais da primeira edição do CNU. No entanto, será mantida a mesma sistemática de inscrição para diferentes cargos dentro do mesmo bloco: com definição de lista de preferência​.

Com foco em ampliar a diversidade no serviço público brasileiro, a pasta da Gestão vai selecionar servidores para duas novas carreiras transversais do governo federal. São elas:

  1. Analista técnico de justiça e defesa, com 250 vagas; e
  2. Analista técnico de desenvolvimento socioeconômico, com 250 vagas.

A primeira carreira será destinada aos Ministério da Defesa, Ministério da Justiça e Segurança Pública e Gabinete de Segurança Institucional (GSI). O objetivo, segundo o MGI, é “suprir uma lacuna nas áreas administrativa e estratégica desses ministérios”.

Isso porque, até então, tais pastas não tinham uma carreira própria além das funções finalísticas, como as das Forças Armadas ou das polícias vinculadas ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A segunda carreira foi criada para “fortalecer a atuação em temas relacionados ao desenvolvimento regional, agrário e econômico”. Conforme a pasta da Gestão, a proposta é reunir profissionais de diferentes formações.

Nove agências reguladoras também terão o quadro de servidores reforçados, entre elas a Agência Nacional de Mineração (ANM). No total, serão ofertadas para as agências 60 vagas de nível superior e 340 de nível médio.

Cargos e vagas imediatas

Vagas provimento de curto prazo

Cronograma previsto do CNU 2

As provas do Concurso Unificado serão aplicadas em 228 cidades, em todo o Brasil. O primeiro dia, previsto para 5 de outubro, será dedicado somente à aplicação das provas objetivas, para todos os candidatos e candidatas inscritos.

Enquanto no segundo dia de provas, previsto para 7 de dezembro, serão realizadas as provas discursivas. Nessa etapa, realizarão as provas: apenas os candidatos habilitados na primeira fase e convocados para a segunda fase do concurso.

Confira as datas previstas:

Como será feita a convocação para 2ª etapa?

De acordo com o MGI, a convocação para a segunda fase contemplará os candidatos aprovados em até nove vezes o número de vagas de cada cargo, tanto para ampla concorrência quanto para vagas reservadas.

Exemplo em cargo com 100 vagas total:

Fim das bolinhas no cartão resposta

Além dessas mudanças, a segunda edição do Concurso Unificado não terá as chamadas “bolinhas” para o preenchimento dos cartões de resposta. O formato será substituído por um código de barras que identifica o candidato.

Segundo o MGI, a alteração visa “reforçar a segurança do certame”. Com isso, haverá um código de barras para identificação individual do candidato — sem revelar os dados pessoais aos corretores — em todas as páginas das provas.

A segunda edição do CNU terá com um único edital, ou seja, o documento será unificado para todos os blocos temáticos, diferentemente da primeira versão do concurso público, que contou com oito editais separados.


Fonte: Metrópoles

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