Galípolo sobre compra do Master pelo BRB: “BC não julga conveniência”

O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse, nesta terça-feira (22/4), a senadores que a autoridade monetária não julga a conveniência de fusões e aquisições de instituições financeiras. A senadora Leila Barros (PDT-DF) questionou Galípolo sobre a compra do Master pelo Banco Regional de Brasília (BRB).

“O Banco Central não julga, em qualquer processo de fusão e aquisição, a conveniência da venda ou da compra. A decisão de comprar ou vender qualquer tipo de ativo, parcialmente ou integralmente, é decisão de quem está comprando e vendendo”, explicou Galípolo em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Segundo ele, cabe ao BC julgar a viabilidade econômica de quem está comprando e de quem está vendendo. “Ou seja, se a fatia que está sendo comprada integral ou parcialmente pode ser absorvida e como isso impacta o plano de negócio de quem está adquirindo”.

A compra do Banco Master pelo BRB foi anunciada em 28 de março. A previsão é de que a transação atinja R$ 2 bilhões. A negociação inclui 49% das ações ordinárias, 100% das preferenciais e 58% do capital total do Master.

A operação ainda depende da aprovação de instituições competentes, como Banco Central e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Galípolo ainda frisou que o BC tem prerrogativas próprias. “É muito importante que o Banco Central não deixe as suas prerrogativas serem invadidas e que ele também não invada a prerrogativa de outros órgãos”, salientou.

Ele explicou que o mercado funciona justamente a partir de  percepções contrárias:

“Toda vez que a gente tem um processo de compra e venda de qualquer coisa, pode ser uma ação listada em bolsa, aquela compra e venda só ocorre porque existem percepções contrárias sobre o futuro do preço daquele ativo. Quem comprou achou que estava fazendo um bom negócio comprando e provavelmente entende que vai valorizar. Quem vendeu acha o contrário”.

E completou:

“A função do Banco Central é analisar se há viabilidade para o comprador. Esse é o nosso quadradinho, a gente não pode, pelo bem da institucionalidade do Banco Central, ultrapassar isso. Essa é uma fusão e aquisição que está absolutamente confinada entra essas instituições, e a gente está analisando ali dentro disso. Não tem que ultrapassar as instituições, que são a compradora e a vendedora”.

Desde que a operação foi anunciada, Galípolo se reuniu com os presidentes do BRB, Paulo Henrique Costa, e Daniel Vorcaro, do Banco Master.



Fonte: Metrópoles

Presidente do RBFC pede nova eleição e critica Adem Araújo, dono de clube, como autoridade máxima do futebol acreano

O presidente do Rio Branco Futebol Clube, Neto Alencar, reagiu contra a posse do empresário Adem Araújo como presidente da Federação Acreana de Futebol....

Policial de folga morre após entrar em confronto com agentes do GATE em SP

Um policial militar, identificado como Rogério Vital dos Santos, morreu após entrar em confronto com agentes do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), na...

No CNN Talks, Haddad e Hugo Motta debatem isenção do IR

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), debateram a proposta do governo federal para isentar...