IPCA-15 de abril: tomate é o “vilão”; preços das passagens aéreas caem

As altas do tomate e dos itens de higiene pessoal foram as “vilãs” do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de abril — o índice é considerado a prévia da inflação. Do lado das quedas, estão as passagens aéreas, que ficaram mais baratas.

Neste mês, os preços de bens e serviços, medidos pelo IPCA-15, subiram 0,43% — 0,21 ponto percentual abaixo de março, quando avançou 0,64%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (25/4), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi influenciado pelos grupos Alimentação e bebidas (1,14%) e Saúde e cuidados pessoais (0,96%). Segundo o IBGE, os grupos correspondem por 88% do índice no em abril.


O IPCA-15

  • O IPCA-15 difere do IPCA, que mede a inflação oficial do país, na abrangência geográfica e no período de coleta, que começa no dia 16 do mês anterior. Por essa razão, ele funciona como uma prévia do IPCA.
  • O indicador coleta dados sobre as famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos. Ele abrange: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Brasília e Goiânia.
  • Em março, o IPCA-15 foi de 0,64% — um recuo de 0,59 ponto percentual em relação à taxa de fevereiro.
  • A próxima divulgação, referente a maio, será feita em 27 de maio.

No grupo de Alimentação e bebidas, a alimentação no domicílio (ou seja, os alimentos comprados nos supermercados) acelerou de 1,25% em março para 1,29% em abril. A maior variação foi do tomate  (32,67%).

Também subiram os preços do café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%).

A alimentação fora do domicílio (0,77%) aqueceu em relação ao mês de março (0,66%), em virtude do aumento do lanche (1,23%) e da refeição (0,50%) — que haviam registrado, em março, altas de 0,68% e 0,62%, respectivamente.

A inflação do grupo de Saúde e cuidados pessoais exerceu forte influência no IPCA-15, com destaque para os produtos farmacêuticos (1,04%), que subiram com o reajuste de até 5,09% nos preços dos medicamentos, que começou a valer a partir de 31 de março.

Além disso, subiram os itens higiene pessoal (1,51%) e plano de saúde (0,57%).

Passagens aéreas e combustíveis mais baratos

A queda de 14,38% no preço das passagens aéreas, teve impacto de -0,11 ponto percentual no índice geral, contribuiu com o resultado do grupo dos Transportes (-0,44%) — o único com resultado negativo em abril, conforme o IBGE.

Também ajudaram no desempenho negativo do grupo os combustíveis (-0,38%), com:

  • queda de 0,95% no preço do etanol;
  • queda de 0,71% no preço do gás veicular;
  • queda de 0,64% no preço do óleo diesel; e
  • queda de 0,29% no preço da gasolina.



Fonte: Metrópoles

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