O rapper e empresário Sean “Diddy” Combs teve, na sexta-feira, 18 de abril, seu pedido de adiamento do julgamento por tráfico sexual negado por um juiz federal dos Estados Unidos. O juiz distrital Arun Subramanian considerou o pedido feito “muito perto da data do julgamento”. O processo segue com a seleção do júri marcada para 5 de maio e as alegações iniciais programadas para o dia 12 do mesmo mês.
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Aos 55 anos, Combs responde a cinco acusações criminais, incluindo extorsão e tráfico sexual. O magnata do hip-hop declarou-se inocente. Os promotores do gabinete do procurador dos EUA em Manhattan afirmam que Combs se valeu de sua influência na indústria da música para praticar abusos sexuais ao longo de duas décadas, entre 2004 e 2024.
O advogado de defesa, Marc Agnifilo, entrou com o pedido de adiamento na quarta-feira (17), alegando necessidade de mais tempo para montar a estratégia diante das novas acusações apresentadas no início de abril. Agnifilo também requisitou um prazo maior para analisar e obter emails de uma das supostas vítimas, que a defesa considera essenciais.
No entanto, os promotores federais refutaram o pedido na quinta-feira (18), argumentando que as acusações novas “não configuram conduta substancialmente nova”. O Ministério Público ainda reforçou que “Combs não tem direito às comunicações da suposta vítima”.
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O juiz Arun Subramanian também está considerando outras questões processuais relevantes, como a possibilidade de autorizar o depoimento das vítimas usando pseudônimos. A medida visa garantir a segurança e preservar a integridade das mulheres envolvidas no caso.
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Combs, também conhecido pelos nomes artísticos Puff Daddy bem como P. Diddy, fundou a gravadora Bad Boy Records, com papel decisivo na ascensão de artistas como Mary J. Blige, Faith Evans, Notorious B.I.G. e Usher nas décadas de 1990 e 2000.
Apesar do sucesso no ramo musical, o artista agora enfrenta acusações sérias. De acordo com os promotores, Diddy teria conduzido “performances sexuais gravadas” com a presença de profissionais do sexo masculinos, em eventos denominados “freak offs”. Algumas dessas ocasiões, aliás, envolveram transporte interestadual, o que agravou as acusações de tráfico sexual.
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Fonte: OFuxico