Longevidade: saiba 6 hábitos que ajudam a viver mais, segundo médicos

Viver mais e com saúde é o desejo de muita gente. Quem busca longevidade geralmente pensa logo em alimentação equilibrada e prática de exercícios. Mas será que só isso basta?

Médicos ouvidos pelo Metrópoles destacam outros hábitos que também fazem diferença e podem ajudar a manter o corpo e a mente funcionando bem com o passar dos anos. Confira:

1. Dormir bem é fundamental

Um dos pilares menos valorizados da longevidade é o sono. De acordo com o clínico geral e geriatra Natan Chehter, membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e do Hospital Estadual Mário Covas, é durante o sono que o corpo se recupera e o cérebro consolida memórias e experiências.

“É o momento em que as células se regeneram, em que as conexões feitas ao longo do dia são armazenadas. Você vai criar memórias, descansar e preparar o corpo para funcionar bem nas 24 horas seguintes”, explica o médico.

Dormir bem regularmente está associado à menor incidência de doenças cardiovasculares, melhor saúde mental e menor risco de declínio cognitivo. A dica, segundo especialistas, é manter uma rotina regular de horários de ir para a cama e evitar estímulos como telas e cafeína próximo da hora de dormir.

2. Cuidar da saúde mental

A saúde da mente tem impacto direto na expectativa de vida. O geriatra Marcelo Leonardo Araujo Campos, da Rede Mater Dei de Saúde, destaca que transtornos como depressão e ansiedade crônicas estão ligados ao aumento do risco de doenças cardíacas e ao envelhecimento precoce do cérebro.

“Manter o equilíbrio emocional ajuda a reduzir os níveis de estresse e inflamação, além de proteger o coração”, afirma o especialista. Ele ressalta que práticas como a meditação são aliadas poderosas para manter a saúde mental em dia, assim como a socialização.

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Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos

Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa. Confira
Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda
Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental
Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite
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Reconhecer as dificuldades e buscar ajuda especializada são as melhores maneiras de lidar com momentos nos quais a carga de estresse está alta

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Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos

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Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa. Confira

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Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda

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Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

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Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

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Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela

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Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

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Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

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Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

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3. Sol na medida certa

Tomar sol diariamente, com moderação e proteção, pode contribuir para uma vida mais longa. A exposição solar é uma das principais formas de ativar a produção de vitamina D no organismo, nutriente essencial para a saúde óssea e muscular.

“A vitamina D ajuda na calcificação dos ossos e tem papel importante na saúde muscular”, explica Chehter. O médico alerta, no entanto, que a exposição excessiva pode aumentar o risco de câncer de pele.

Mesmo com exposição regular ao sol, é comum que idosos tenham níveis baixos de vitamina D, por conta do envelhecimento da pele. Por isso, o ideal é monitorar a dosagem em exames e, se necessário, fazer suplementação sob orientação médica.

4. Exercitar o cérebro é importante

Assim como o corpo, o cérebro precisa ser estimulado ao longo da vida. De acordo com Campos, manter a mente ativa ajuda a prevenir doenças neurodegenerativas e melhora a qualidade de vida na velhice.

“Aprender um novo idioma, tocar um instrumento ou adquirir novas habilidades são formas eficazes de fortalecer as conexões neurais”, afirma.

Atividades como leitura, jogos de raciocínio — como xadrez e palavras cruzadas — e a participação em debates também fazem parte desse pacote. Os estímulos variados ajudam a manter o cérebro dinâmico, promovem autonomia e reduzem o risco de isolamento e declínio cognitivo.

5. Manter laços sociais fortalece o corpo e a mente

A convivência com outras pessoas é mais importante do que parece quando se fala em viver mais. Ter uma rede de apoio, manter contato com amigos e familiares e participar de atividades sociais são atitudes que ajudam a prevenir a depressão, reduzem a ansiedade e trazem mais bem-estar.

“O senso de pertencimento e o apoio emocional proporcionados pelas conexões sociais contribuem para reduzir o risco de doenças cardíacas e melhorar a saúde mental”, explica Campos.

6. Evitar vícios e controlar doenças crônicas

Evitar o cigarro e o consumo excessivo de álcool continua sendo uma das medidas mais eficazes para quem quer viver mais. Essas substâncias aumentam o risco de inflamações, comprometem o sistema cardiovascular e favorecem o aparecimento de doenças como câncer, diabetes e hipertensão.

“Além de manter hábitos saudáveis, é importante que a pessoa tenha controle das suas comorbidades clínicas. Hipertensão, diabetes e colesterol precisam estar bem acompanhados”, afirma Chehter.

Segundo o médico, o bom controle de doenças crônicas reduz complicações e melhora a qualidade de vida, principalmente a partir da meia-idade.

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Fonte: Metrópoles

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