Apontada como grata surpresa na Câmara Municipal de Rio Branco, a vereadora Lucilene da Droga Vale vem frustrando quem acreditava que ela seria uma revelação política.
Esposa do deputado estadual André da Droga Vale, ela se elegeu na “chapa da morte”, a do Progressista, impulsionada pela força do mandato do marido. Deixou muitos marmanjos para trás e conquistou uma das 5 cadeiras que a sigla obteve. Era tida como uma boa revelação nessa nova safra de políticos que surgiram na eleição municipal. Passados os primeiros 100 dias de atuação, o que se ver é uma diferença gigantesca entre as duas únicas mulheres com mandatos no parlamento Mirim, que tem uma Elzinha Mendonça combativa, independente e que não deixa de denunciar as negligências e contradições da gestão Bocalom.
Lucilene tem usado pouquíssimas vezes a tribuna da Câmara e já provou que escolheu ser base fiel ao prefeito, confundindo lealdade com um silêncio incômodo aos que lhe depositaram confiança.
Obviamente, alguns espaço e cargos lhe foram garantidos, porque defender uma gestão atrapalhada igual temos, é preciso ter contrapartida.
Bocalom deixou alguns aliados para trás, mas fidelizou uma nova base, que diz amém e sim senhor; inclusive Lucilene.