Psyllium pode ter efeitos colaterais? Conheça as contraindicações

O psyllium é uma fibra natural bastante utilizada por quem visa perder peso. Ao entrar em contato com a água, ela incha e forma um gel viscoso no estômago, contribuindo com a sensação de saciedade. Embora ofereça muitos benefícios à saúde, especialistas alertam que é preciso tomar alguns cuidados durante o uso.

A farinha de psyllium é feita das sementes e cascas da planta asiática Plantago ovata, que tem cerca de 80% de seu conteúdo composto por fibras. Tanto a farinha quanto os suplementos em cápsulas atuam mecanicamente, aumentando a massa intestinal e retardando a digestão, o que pode ser prejudicial para pessoas com o sistema digestivo mais lento ou comprometido.

De acordo com o nutricionista Guilherme Rodrigues Miranda Lopes, do grupo Mantevida, de Brasília, essa fibra deve ser evitada por pessoas com obstruções intestinais, dificuldades de deglutição ou alergia ao psyllium.

“Em casos de doenças intestinais ou uso de medicamentos, é importante consultar um nutricionista para evitar interações ou efeitos indesejados”, orientou o nutricionista em entrevista anterior ao Metrópoles.

Além disso, a grande quantidade de fibras atua absorvendo água do organismo e pode causar ressecamento das fezes caso o consumo de psyllium não seja acompanhado da hidratação correta.

A nutricionista Tatiane Araújo, professora da Faculdade Anhanguera, orienta que os usuários observem a quantidade diária consumida.

“Recomendamos uma ingestão de 5 g a 10 g em usos diários, o que é de 15% a 40% do que as pessoas precisam ingerir de fibras por dia. Em quem ultrapassa a recomendação, há relatos de desconforto com produção excessiva de gases, inchaço abdominal e constipação intestinal. Mas, para isso, é preciso comer mais de 70 g de fibras por dia”, aponta a especialista.

Psyllium
Suplemento alimentar de fibras, como o psyllium deve ser tomado junto com água para não causar ressecamento do organismo

 


Benefícios do psyllium

  • Controle da glicose: as fibras atrasam a absorção dos açúcares pelo intestino, controlando os picos na corrente sanguínea.
  • Promoção da saciedade: as fibras formam um gel que torna as paredes do intestino menos permeáveis, atrasando a digestão e aumentando a saciedade.
  • Equilíbrio do intestino preso: o psyllium forma um gel protetor no intestino que mantém a água “aprisionada” e melhora o trânsito intestinal amolecendo as fezes e facilitando a evacuação.
  • Redução do colesterol: com a formação do gel gerado pelo psyllium, a permeabilidade do intestino é reduzida, o que pode diminuir os índices de colesterol circulando pelo organismo.

Cuidados no consumo

Para reduzir os riscos de desconforto, especialistas recomendam que quem usa a fibra solúvel diariamente faça um reforço também da ingestão de água para não sofrer o ressecamento das fezes. O recomendado é beber de 35 ml a 40 ml de água diários para cada quilo de peso corporal.

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Fonte: Metrópoles

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