O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse, nesta sexta-feira (4), que saiu contemplado do Supremo Tribunal Federal (STF) após os ministros chegarem a um consenso sobre a ADPF das Favelas, ação que trata da violência policial em operações realizadas no Rio de Janeiro.
O Supremo decidiu na quinta-feira (3) que o governo estadual deve elaborar um plano para retomar os territórios que estejam sob controle de organizações criminosas, além de apresentar dados mais transparentes sobre as operações policiais que desencadeiem mortes.
“O Supremo acertou muito nesses aspectos da decisão, a gente saiu de lá extremamente contemplados, sobretudo o que eles falaram do financiamento federal. O Supremo trouxe para a roda essa ideia que eu venho falando há dois anos”, afirmou Castro.
Ele defendeu que, nos tempos atuais, a segurança pública deixou de ser responsabilidade apenas do estado e passou a ser uma questão de integração, inclusive com a sociedade.
“Aquilo que o pessoal falava, que é oriundo da ideia da Constituição de 1988, de que segurança pública é responsabilidade do estado, isso já não se configura na natureza criminosa de hoje. A segurança pública é responsabilidade de todos”, disse.
Sobre o plano que deverá ser elaborado, Castro disse que o liderará pessoalmente.
“Aqui não tem política eleitoral, política de segurança pública, nem eleitoral e nem para colocar na prateleira. Qual seu plano de segurança? Parece que quer um livro para colocar nas prateleiras, isso aqui é a vida das pessoas e o governador do estado fará pessoalmente a liderança na confecção desse plano”, afirmou.
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