Tumor fez super fã de Taylor Swift esquecer músicas: “Ninguém ligou”

A jovem americana Hannah-Ireland Durando, 24 anos, teve vários sintomas característicos dos tumores cerebrais, mas ninguém parecia levar seu problema a sério o bastante para fazer um exame. Ela mesma ignorou muitos dos sinais até se dar conta de que havia esquecido a letra de sua música preferida de Taylor Swift, Haunted, que sabia cantar de cor e salteado.

Os sinais já vinham se manifestando desde o fim de 2023, quando ela começou a se sentir cada vez mais apática. Antes a alma da festa do grupo de amigas, ela passou a ter um cansaço extremo e ficou alguns dias inteiros na cama. Ela também começou a ter dores de cabeça cada vez mais frequentes.

Tumor foi ignorado, apesar dos sinais

Ela buscou ajuda médica sobre suas enxaquecas frequentes, mas ouviu de médicos que as enxaquecas eram comuns para mulheres quando envelheciam. “Parecia que ninguém ligava”, relembra ela em entrevista ao MSN. “Focaram no meu peso e idade, não nos sintomas”, disse.

Os sintomas continuaram: cada vez mais desanimada, Hannah-Ireland ganhou 13 quilos e passou a ter lapsos de memória mais frequentes. Os exames de sangue que foram realizados não detectaram anormalidades.

Apenas em agosto de 2024, quando repentinamente desmaiou no trabalho, uma tomografia revelou que ela tinha um tumor do tamanho de uma bola de golfe no cérebro. A massa ocupava o lobo frontal esquerdo, parte do cérebro responsável pelo comportamento.

Tumor fã Taylor Swift
Tumor causou sangramentos no cérebro que comprometeram memória de Hannah

Monitoramento e sem chance de cirurgia

O diagnóstico final veio em dezembro, após novos exames confirmarem que se tratava de um cavernoma não canceroso, um aglomerado de vasos sanguíneos anormais, mas perigoso. Cada hemorragia causada pela malformação vascular benigna prejudica o funcionamento do órgão.

O pior é que o tumor não poderá ser operado por hora. A sua localização, intrincada no cérebro, torna a cirurgia para retirá-lo potencialmente mais perigosa do que o monitoramento, por isso a jovem agora faz exames a cada três meses para avaliar o crescimento e toma remédios para evitar os sangramentos e controlar as dores de cabeça.

Hannah-Ireland, porém, ainda tem 25% de risco de voltar a ter episódios como o que teve. “Minha vida mudou em seis meses. Se tivessem me ouvido antes, talvez estivesse melhor. Espero que ninguém passe pelo que eu passei e que isso inspire mais mulheres a se defenderem”, concluiu ela.

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Fonte: Metrópoles

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